quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Trovando Sobre: FOO FIGHTERS.




Recentemente, foi anunciada uma turnê sul americana da banda americana Foo Fighters, e que esta turnê, passaria por Porto Alegre em janeiro de 2015. Fiquei felicíssimo com a notícia, já que a banda, é uma das últimas (e poucas) bandas de Rock da atualidade.

O Foo Fighters não pode ser considerado como uma banda “nova”, e nem tampouco clássica já que iniciaram suas atividades em 1995. O Foo Fighters é uma banda “jovem” (tem vinte anos de carreira), que faz um som que agrada ao rockeiro fã dos clássicos e ao mesmo tempo, ao cara que ouve Avenged Sevenfold (eca!). O Foo Fighters, assim como o autor que vos escreve, é jovem.

Em 1995, um ano após o suicídio de Kurt Cobain, o figuraça Dave Grohl gravou uma fita demo, com algumas de suas composições, coisas caseiras, sem muita pretensão, e resolveu enviar para as gravadoras. Houve interesses em lançar, e essas “demos”, viraram o primeiro e auto intitulado álbum da banda. Detalhe: Grohl toca todos os instrumentos, e gravou as músicas sozinho.


Dave Grohl revelou depois, que gravar as canções, foi uma espécie de “terapia”, para tentar compreender e superar a morte do amigo, e parceiro de banda.

Grohl é um caso à parte. Excelente músico, toca (bem) diversos instrumentos e é um dos caras mais “boa praça”, gentil e divertido do meio musical. Slash, Lemmy, Noel Gallagher, Paul McCartney, Ron Wood, entre outros, são alguns dos amigos íntimos famosos do cara.

Em 1997, já como uma banda de verdade (com membros oficiais), a banda lança o seu segundo e excelente álbum, o pesado e melódico, “The Colour and the Shape”, que foi o cartão de visitas da banda para mim, pois foi aí, que virei fã... após a audição deste disco.

Canções como “Monkey Wrench”, “Walking After You”, “February Stars”, e as clássicas “My Hero” e “Everlong”, tocaram muito no rádio, em uma época maravilhosa, quando o rádio ainda valia a pena ser ouvido.


O terceiro disco, “There Is Nothing Left to Lose”, de 1999, na minha modesta opinião, é o melhor álbum da banda até hoje. “Learn To Fly” (com um clipe hilário). Aliás, clipes hilários são uma especialidade da banda, já costumeiramente, fazem vídeo clipes bem humorados e divertidíssimos. Os cara são excelentes "comediantes de ocasião".

Stacked Actors”, “Next Year”, “Aurora” e “Ain’t It The Life”, são músicas absolutamente perfeitas, nada menos do que clássicos dos anos 90.


Na sequência veio, o álbum “One By One”, de 2002, um disco um tanto quanto irregular com destaque para a faixa título e para “Times Like These”, sucesso da banda, mas que não me agrada muito como canção...


In Your Honor”, foi o lançamento seguinte, em 2005, único disco duplo da banda, com um “lado pesado”, e outro mais “leve” e acústico, contando inclusive, com a participação de Norah Jones na bela canção “Virginia Moon”. “D.O.A”, “Free Me”, “Best of You”, e “Cold Day in The Sun”, são os destaques, sendo que esta última música é cantada pelo excelente baterista Taylor Hawkins.



Em 2006, lançaram um excelente disco “eletro/acústico”, chamado “Skin and Bones”, em que arranjos das músicas foram modificados e embelezados, de forma a destacar as melodias e letras do líder e principal compositor, Dave Grohl. O disco é muito bonito e intimista.



Em 2007 e 2011 vieram, os discos “Echoes, Patience, Silence and Grace” (fraco) e “Wasting Light” (muito bom).



Em 2014, o álbum "Sonic Highways", será lançado, e os comentários de quem já ouviu algumas faixas, é de que o disco é pesado e rápido, Rock básico e cru.

Mas o grande lance do Foo Fighters, sempre foram os shows ao vivo... a banda ao vivo, dá 110% de si em cada show apresentado, pois além de uma energia incrível depositada em cada apresentação, os caras fazem palhaçadas, conversam com a plateia, tiram sarro uns dos outros... basicamente, eles se divertem e divertem o público.

Assim como Bruce Springsteen e a sua antológia E Street Band, os membros do Foo Fighters (Nate Mendel no baixo, Chris Schiflett e Pat Smear nas guitarras, Taylor Hawkins na bateria e Grohl na guitarra e vocais), são amigos, dividem camarim, e convivem dentro e fora dos palcos. O Foo Fighters não é uma empresa, o Foo Fighters é uma confraria.

O Foo Fighters é de verdade.

Estou ansioso pelo show, e tenho certeza que entrará para a história como um dos melhores shows internacionais realizados aqui, no nosso “pago”.





Que chegue janeiro!





Abraço.

2 comentários:

  1. 3 meses mana, faltam 3 meses!!!
    Adorei o texto, é bom pra mim já ir me inteirando né...
    Agora,autor jovem? HAHAHAHAHAHHAHA
    Que chegue janeiro.
    Bjo loka!!!

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    1. Sim, só 03 meses!
      Sim, autor jovem, ao contrário da leitora mocreia e sirigaita.
      Obrigado por ler, maluka.

      Abs.

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