Estou em uma ótima fase da minha vida. Minha esposa está
grávida de um menino saudável, e ambos estão muito bem de saúde. Tenho um
afilhado lindão e cheiroso chamado Pedro, que enche a minha vida de alegria.
Também tenho ótimos (e poucos) amigos, em quem confio e que sempre vejo e ou pelo menos, que falo com frequência.
Também tenho ótimos (e poucos) amigos, em quem confio e que sempre vejo e ou pelo menos, que falo com frequência.
Estou bem de saúde e até emagreci uns quilinhos. Ah, e tenho
uma garrafa de Jack Daniel's em casa.
Ou seja, tenho até mais do que preciso.
Além disso tudo, tenho também alguns cd’s que adoro e coleciono, bem como, alguns livros e gibis.
Dentre estes livros, li três que comprei recentemente, e que mantiveram essa onde de sorte em alta, pois os três foram uma grata experiência, que gostaria de indicar aos amigos que quiserem ter o mesmo prazer que eu tive
lendo estas obras.
O primeiro foi:
“Frank Sinatra - A Arte de Viver”, de Bill Zehme.
Durante anos, o jornalista Bill Zehme tentou em vão,
conseguiu agendar uma entrevista com Sinatra, e jamais chegou
perto conseguir acertar o encontro. Porém, um dia, ao checar seus e-mails,
Sinatra se deparou com um dos e-mails “desesperados” de Zehme, propondo um tipo
diferente de entrevista. Zehme enviaria uma série de perguntas, e Sinatra
responderia via e-mail.
Zehme apelou para o ego do artista, alegando que tamanho
conhecimento de vida e da espécie humana, deveria ser documentado. Frank não resistiu,
e acabou topando.
O que se lê no livro, que além das respostas de Frank a
perguntas como: “Até onde se vai por um amigo?”, “Como se trata uma dama?”, “Que
tipo de terno nunca se deve usar?”, “Qual foi a sua maior paixão?”, “Qual é o
seu maior motivo de orgulho”, “Qual é o drink
de um cavalheiro?” também são histórias e acontecimentos marcantes na carreira
e na vida pessoal, daquele que para muitos, foi o maior cantor do século XX.
Enfim, pérolas de sabedoria de um homem intenso em tudo que fez na sua vida e
carreira.
O livro também é recheado de fotos marcantes do artista.
O livro é leve e extremante gostoso de se ler e as quase
duzentas e cinquenta páginas passam como se fossem vinte e cinco, apenas.
Minha segunda indicação é:
“Brando – As Canções Que Minha Mãe Me Ensinou”, Marlon
Brando e Robert Lindsey.
A única biografia autorizada do maior ator de todos. Escrita
pelo próprio em primeira pessoa, com o auxílio de um jornalista, é um relato
impressionante de homem constantemente assombrado por uma infância muito problemática,
e que viveu da maneira que bem entendeu, mesmo que isso, por vezes, significasse
pisar em algumas pessoas, durante a sua trajetória de vida.
Filho de um pai ausente (em corpo e alma) e de uma mãe
alcoólatra e depressiva, Brando encontrava certo carinho e conforto com as duas
irmãs mais velhas que tinha, e que praticamente, o criaram.
Dono de uma beleza clássica, e de uma inteligência acima da
média, Brando conta detalhes de suas técnicas de interpretação e revela
detalhes interessantíssimos sobre a indústria do cinema americano. Elogia
colegas de profissão (Al Pacino, Johnny Depp, Elia Kazan, Francis Ford
Coppola), e “esculacha” outros (Frank Sinatra, John Wayne, Bernardo
Bertolucci).
O astro confessa que aprendeu tudo, com a preparadora de
atores/atriz/diretora Stella Adler, e chama Lee Strasberg de “charlatão”.
Revela que teve um caso amoroso com Marilyn Monroe, e que tinha certeza
absoluta, de que a atriz foi assassinada. Foram grandes amigos até o
falecimento precoce da atriz.
Este livro é simplesmente, uma das melhores coisas que já li
na vida.
Minha terceira, e última indicação é:
“Os Gângsters Mais Perversos da História”, de Lauren Carter.
Sempre adorei toda a mitologia sobre a máfia, e sou um aficionado
por filmes deste gênero, entretanto, nunca havia lido nada sobre a "Cosa Nostra”.
Encontrei esta maravilha jogada em um sebo qualquer, e
quando vi o preço irrisório, comprei na hora, sem nem saber se o conteúdo era bom
ou não. Graças a Deus, tomei a decisão certa ao comprar o livro.
A autora conta as histórias dos principais “capos”, ou
chefões da máfia italiana, instalada nos Estados Unidos. Desde gângsters da década de 20 (Lucky
Luciano, Dutch Shultz, “Bugsy” Siegel), até os mafiosos “modernos” (Meyer
Lansky e John Gotti).
O livro é muito interessante, pois detalha desde a chegada
dos pais dos futuros chefões na América, a infância e adolescência dos
criminosos, até o seu “auge profissional”.
A autora mostra a realidade das traições, esquemas e
sujeiras dos bastidores da máfia e em nenhum momento “romantiza” a vida dos mafiosos,
chegando até, a criticar o “desserviço que filmes como O Poderoso Chefão
prestam ao glamourizar a vida fora da lei destes criminosos”.
É muito legal ver a ligação que praticamente todos os
chefões tiveram, pois ou foram empregados, ou chefes uns dos outros.
Estas foram algumas dicas para quem quiser ler algo legal, leve e divertido. Aceito sugestões, da mesma forma, e se alguém quiser sugerir algum bom livro, sinta-se a vontade para usar este espaço.
Estas foram algumas dicas para quem quiser ler algo legal, leve e divertido. Aceito sugestões, da mesma forma, e se alguém quiser sugerir algum bom livro, sinta-se a vontade para usar este espaço.
Espero que gostem.
Abraço.
Adorei o texto, lembro de como tu falava bem todos os dias destes três livros e lembro tmbm de quando vc comprou cada um deles, sou nova e tenho boa memória.
ResponderExcluirÉ muito legal ler assim e não do modo que vc me fala diariamente, desta forma mais séria.
Parabéns, ficou demais mona.
Abs
Obrigado, bee. Valeu por sempre ler e acompanhar o blog. Abração.
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