Dando continuidade ao último texto, hoje vou citar versões
excelentes de clássicos do Rock. Claro que dificilmente, uma versão supera a
canção original, mas em certos casos, o “cover”, chega perto e por vezes, se
torna igualmente clássica, como a canção que foi revisitada.
Citei as minhas cinco versões favoritas de canções imortais
do Rock. São elas:
Original: The Beatles – I Am the Walrus.
Uma das canções mais emblemáticas de John Lennon como
Beatle. Psicodélica, alucinógena, e genial são adjetivos para descrever esta
obra prima.
Versão: Oasis.
O Oasis criou uma versão fiel e com reverência deste
clássico. A guitarra de Noel Gallagher (especialmente no final da canção), e os
vocais poderosos de Liam Gallagher dão uma "encorpada a mais" na canção. O Oasis regravou muitas canções dos Beatles,
mas esta, com certeza deixaria Lennon orgulhoso.
Original: Raul Seixas – Sociedade Alternativa.
Um tipo de "Hino Nacional do Rock brasileiro", uma das muitas canções atemporais do maluco beleza.
Versão: Bruce Springsteen.
Eu tento imaginar como me sentiria se estivesse nesse
show... choraria, com certeza. Um gênio, interpretando outro. Bruce vem tocar
no Brasil, e como homenagem, toca o hino do mestre Raul, de uma forma tão linda,
tão cheia de pegada e tesão, como só ele é capaz de fazer. Brilhante, Bruce...
brilhante.
Original: Depeche Mode – Waiting for the Night.
O Depeche Mode é uma das bandas mais legais dos anos 80, e esta canção, é uma de suas melhores criações.
Versão: Ghost.
O Ghost é uma das bandas mais
legais dos anos 2000, e criou uma versão soturna, melódica e muito bonita da
canção, ressaltando os vocais de Papa Emeritus II, e a guitarra pesadíssima que
conduz a melodia. Nota 10!
Original: Curtis Mayfield – People Get Ready.
Uma obra de arte de um dos maiores músicos, e um dos maiores seres humanos que já pisou neste planeta.
Versão: Aretha Franklin.
Quase sempre me emociono ouvindo a Rainha da Canção cantar.
Se Aretha faz gargarejo, eu paro e escuto, ponto final. A Maior Cantora de
Todos os Tempos, simplesmente eleva esta lindíssima canção gospel a um patamar inclassificável. Uma espécie de “super
versão”, que sem dúvida, faria Deus em pessoa, ir as lágrimas.
Original: Roy Orbison – Oh, Pretty Woman.
Clássica canção da década de 50, de um mestre das baladas. Roy Orbison, faz parte da Realeza do Rock N' Roll... "apenas" isso.
Versão: Van Halen.
Contexto: O Van Halen pega está clássica canção e acrescenta
uma porção de esteroides e muitas doses de Jack Daniels, transformando algo que
já é bom, em algo sensacional.
Bis:
Original: Tom Petty and The Heartberakers – I Wont Back
Down.
Uma das melhores músicas do grande cantor e compositor Tom Petty.
Versão: Johnny Cash.
Cash não fazia versões, ele tomava posse das canções,
simplesmente isso. Nunca a frase: “Você pode me arrastar até os portões do inferno,
mas eu não volto atrás”, soou tão verdadeira.
Estas foram as minhas versões favoritas dos clássicos. Espero que gostem.
Abraço.
Sou uma ignorante em música lendo teus posts para aprender um pouquinho. Botando a leitura em dia.
ResponderExcluirQue bom, sinta-se em casa!!! Grande abraço, comadre.
ResponderExcluirAdorei a sequência de textos, mas confesso que gostei mais desse, pois é naquelas, onde o bom pode ficar melhor, o aluno aprendendo com seu mestre, assim desse tipo.
ResponderExcluirParabéns meu mestre, ficou demais.
Abs
Valeu, loka... siga lendo! Abs.
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