Se existe um assunto que me agrada conversar (ou escrever) é
sobre histórias em quadrinhos.
Por isso, para este texto, resolvi dar sequência
à série em que indico histórias legais, e que valem a pena serem lidas por
vocês.
Então sem mais enrolação, aí vão as sugestões:
Loki.
Para não me acusarem de ser nostálgico, e apenas indicar
clássicos, indico aqui, este “novo” clássico. Lindamente desenhada (todos os
desenhos são belíssimos, dando a impressão de serem gravuras pintadas a óleo),
e com um roteiro muito original e inteligente (um possível delírio de Loki, no
qual derrota seu irmão Thor, vira soberano de Asgard e faz um retrospecto de pontos importantes de sua vida, até
então).
Acho Loki um vilão muito legal e carismático, pois ele tem
um senso de humor peculiar e sempre se acha o “injustiçado”.
O principal diferencial desta história, é que ao contrário das histórias "normais", dessa vez, Loki é quem é o narrador, dando a sua visão pessoal dos fatos, apontando
todas as “injustiças”, que sofreu, e que o levaram a se tornar o homem que ele
é atualmente. Lembro de ter comprado a minissérie encadernada sem nem saber do
que se tratava, pois fiquei atraído pela capa extremamente bonita (e pelo preço
convidativo).
Foi uma grata surpresa saber que, além de bela, a revista
tem um conteúdo fascinante, e um final épico.
Almanaque Conan 3.
Eu adoro histórias do Conan, mas com uma ressalva: As
histórias COLORIDAS do Conan. Nunca fui leitor assíduo da clássica revista “A
Espada Selvagem de Conan”, por ser em preto e branco, e ainda por cima, como as
histórias eram cheias de diálogos, isso tornava a leitura maçante e cansativa.
Mas quando as histórias, como neste caso eram coloridas,
daí, tudo mudava de figura. Conan é um bárbaro, nascido na Ciméria (ilhas
britânicas), e desde muito jovem, se tornou um hábil ladrão, pirata,
espadachim, lutador enfim, Conan aos quinze anos, já era um guerreiro com vasta
experiência.
Neste gibi, o bárbaro, junto da sexy e selvagem Sonja (digamos, que mesmo muito jovem, eu gostava
muito das histórias com a participação da guerreira ruiva, pois aquele biquíni que
ela usa, me fazia ter sensações, digamos precoces, para a minha idade), enfrenta
uma dupla de vampiros, no caso irmão e irmã, que querem se divertir com o casal
de guerreiros, para depois, “despachá-los” para o além.
Uma história clássica do Conan, com brutalidade, mistério,
magia, sensualidade, e tudo o que se tem direito.
DC 2000 (edição 43).
Uma das histórias mais criminosamente esquecidas do Arqueiro
Verde.
Um policial próximo de se aposentar, passa instruções a um
novato (coisas do tipo: “Se um suspeito puxa uma faca, o que tu faz? Puxa o cassetete?
Errado! Tu puxa a tua arma!” e por aí vai), antes de saírem para uma ronda de
rotina, quando se deparam com uma dupla carregando armas e tiroteando a esmo.
O Arqueiro aparece para auxiliar na captura dos bandidos, e
ordena que um deles se entregue, quando percebe que um deles não ouve as
instruções, e aponta a sua arma e dispara contra o policial veterano (que é
amigo do Arqueiro), e então, o Arqueiro dispara uma flecha no peito do
atirador.
Detalhe: Eram armas de paint
ball e os “criminosos”, eram dois adolescentes.
Por sorte, a flechada, não mata o adolescente, mas mesmo
assim, o Arqueiro vai a julgamento, e o policial “baleado”, o defende fervorosamente,
e o próprio adolescente, reconhece o seu erro perante a corte.
O Arqueiro é absolvido, mas é humilhado pelo juiz do caso,
que não é nem um pouco simpático com “vigilantes mascarados”, que atuam
paralelamente à polícia. Deprimido, o herói começa a beber e chega a pensar em
aposentadoria.
Eis que Hal Jordan (o autêntico Lanterna Verde), entra em ação, e através da força da amizade (e dos punhos), ajuda seu amigo Oliver Queen (identidade secreta do Arqueiro Verde) a se recompor e colocar a vida de volta nos eixos.
Eis que Hal Jordan (o autêntico Lanterna Verde), entra em ação, e através da força da amizade (e dos punhos), ajuda seu amigo Oliver Queen (identidade secreta do Arqueiro Verde) a se recompor e colocar a vida de volta nos eixos.
Uma bela história de amizade, que vale muito a pena ser
lida.
Guerras Secretas.
Eu tinha sete anos em 1986, quando em um belo dia, fui ao
mercado com a minha mãe fazer o “rancho”, e como sempre, a primeira coisa que
fiz foi ir até parte onde ficavam os gibis, pois cada vez que eu ia mercado com
a minha mãe, contanto que eu tivesse me comportado bem durante a semana, eu
poderia escolher um gibi para levar para casa, foi quando vi a edição número 1
de “Guerras Secretas”. A escolhi na hora.
Esta minissérie em doze edições tem um espaço muito cativo
no meu coração, pois foi uma das primeiras revistas em quadrinhos que tive, e
que me despertou o prazer de colecionar gibis... eu lembro como se fosse ontem,
a emoção que eu sentia cada vez que ia ao mercado ou a alguma tabacaria e via
que a edição seguinte tinha chegado... eu ficava radiante, e mal podia esperar
para ler.
A história é fantástica: Os maiores heróis e os maiores
vilões do Universo Marvel, se enfrentando em uma batalha épica, sob a promessa
da entidade cósmica chamada Beyonder,
de que o lado vencedor teria “todos os sonhos realizados”, foi uma coisa que
virou a minha cabeça do avesso.
Foi demais ver o Homem Aranha trocar de uniforme (o
simbionte Venom surgiu nessa história), o Coisa podendo controlar sua “transformação”,
ver o Wolverine colocar o Capitão América no lugar dele, quando este insinua
que os X Men são uma espécie de “terroristas” (“Terroristas... então é assim,
que exércitos grandes se referem a exércitos pequenos, meu chapa?”), e ver o
grande Doutor Destino ser um dos protagonistas da saga.
“Guerras Secretas” foi a minha melhor companhia por um certo
tempo.
Super Powers (edição 4).
Outro caso de uma grande história ser completamente
desconhecida.
Numa dessas minhas idas ao mercado, acompanhando a minha mãe
fazer o nosso “rancho” mensal, este gibi foi escolhido por mim, para ser a “bola
da vez”, já que se tinha gibi novo do Batman disponível, ele era sempre a
primeira opção, essa era a minha regra, já que gibis do maior personagem de
todos, devem ser sempre uma prioridade na hora de escolher ou comprar revistas
em quadrinhos.
História que envolve um inimigo perigosíssimo do “morcegão”,
o psiquiatra e psicólogo, Hugo Strange, já que este, além de saber que Bruce
Wayne/Batman são a mesma pessoa, nutre uma obsessão (inclusive sexual,
insinuada levemente) fortíssima pelo herói. Strange sonha em derrotar o Batman,
pois assim, crê que se tornará o herói, podendo inclusive, assumir seu
uniforme.
No início da história, Hugo Strange é considerado morto, mas
seu “fantasma” volta para se vingar de todos os que prejudicaram o insano
vilão.
A cena final da luta entre Strange e Batman é antológica, e
muito bem desenhada e escrita.
Essas foram minhas dicas de leitura, espero que gostem.
Abraço.
ADOREI, depois de Vito, gibis é meu tema favorito.
ResponderExcluirAdoro o Arqueiro, e sou suspeito pra falar de seus textos e tu é suspeito pra falar do Batman, hehehehehe
Adoro tmbm quando tu fala de quando era criança, queria ser teu amigo desde lá.
Amei tudo meu malvado favorito, parabéns, tu é meu orgulho e exemplo, abs!!!
Valeu, malucão... obrigado por ler! Abs.
ExcluirMuito bom!
ResponderExcluirConfesso que nunca senti vontade de ler Conan. Acho que a televisão depreciou o herói, não?
Esse arqueiro verde estou interessado em saber mais! Deve ser bem interessante.
Abraço!
Andreas, o primeiro filme do Conan (O Bárbaro), é excelente, os outros nem tanto... tu tens razão. E a história do Arqueiro é fantástica, onde a amizade se mostra com um "super poder" fantástico. Abraço, meu querido.
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