sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Trovando Sobre: AS CAPAS DE DISCOS MAIS BONITAS DO ROCK.


Meus amigos, para este texto, pensei em falar sobre um tema polêmico e já muito discutido, pois falar de capas de discos, assim como falar de conteúdo musical ou discutir sobre gostos, é sempre quase que “mexer em vespeiro”.

Geralmente, o fã ama as capas dos discos de seus artistas prediletos, certo? E criar belas capas de discos é uma Arte, certo?

Por isso, os fãs, geralmente, acham as capas dos discos de seus artistas prediletos, as mais bonitas de todas, mesmo que nem sempre, os "não fãs" concordem.

Eu já comprei muitos discos, só por achar as capas bonitas. Acho que a capa, é o “sorriso no rosto” do disco... Uma bela e representativa capa pode, e deve representar o conteúdo musical do trabalho gravado.

Por isso, resolvi criar a minha lista particular de capas...

São elas:


The Queen Is Dead – The Smiths.

Uma linda e melancólica foto de 1965, do grande ator francês Alain Delon, no filme L’insoumis”, onde o ator parece entregue à morte, ilustra o tom de melancolia e tristeza que permeia esta obra prima de Morrissey & Marr.

The Queen Is Dead”, é o último disco da banda, antes de separarem, e portanto um trabalho com os sentimentos à flor da pele para os músicos. “I Know It’s Over”, “The Boy With The Thorn in His Side”, “Bigmouth Strikes Again”, “Cemetry Gates” e “Never Had No One Ever”, são músicas maravilhosas, muitíssimo bem representadas pela capa, que como sempre, é uma sugestão de Morrissey.

Uma capa muito linda e ao mesmo tempo, muito triste.





Powerslave – Iron Maiden.
  
As capas do Iron Maiden são sempre um espetáculo à parte. Antigamente eram desenhadas por Derek Riggs, desenhista e criador do mascote da banda, Eddie, mas que infelizmente nos tempos atuais, foi substituído por outros artistas que simplesmente imitam o trabalho de Riggs.

Para mim, esta capa é a mais bonita desenhada por  Derek Riggs.

Esta capa, com temática egípcia é a minha favorita da banda, pois dá o tom essencial que o álbum necessita, que o Egito antigo, e todas suas lendas sobre faraós, múmias e rituais, são o tema deste que é um dos melhores trabalhos da banda inglesa.

Talvez por dois Historiadores formados no grupo, as letras do Iron Maiden sejam sempre tão instigantes e interessantes.

Uma capa que funciona como o atrativo perfeito para novos fãs, e como um cartão de visitas aos fãs mais antigos, pois resume de forma visual estupenda o conteúdo do disco.





Heaven And Hell – Black Sabbath.


Um trabalho fantástico de pintura, criado pela artista Lynn Curlee, que mostra anjos (ou anjas... tanto faz, já que anjos não tem sexo, não é mesmo?) jogando baralho, fumando cigarros e relaxando.

A arte da capa para mim, aos menos, expressa com clareza que a banda, após de livrar de Ozzy, que estava descontrolado por causa do consumo absurdamente gigante de álcool e cocaína, estava agora,em uma fase de paz e calmaria, acrescidos do grande Ronnie James Dio nos vocais do grupo.

As canções pelo que sei, foram compostas com a banda trabalhando junta, e juntos de Dio, que além de excelente cantor, era um grande compositor, tornou a produção do álbum bem mais tranquila do que o habitual.

Este álbum é muito especial para mim, pois o meu “primeiro Sabbath”. Através deste disco, me interessei pela música do Black Sabbath, e só fui conhecer (e gostar) da primeira fase, com Ozzy, um certo tempo depois.

Cheguei na loja, e quando vi esta capa, não tive dúvidas de que precisava ouvir o conteúdo do disco. Me arrebatou instantaneamente.






Axis: Bold as Love – The Jimi Hendrix Experience.


Com uma temática hindu, os integrantes da Experience (a melhor banda de Jimi Hendrix), foram retratados como deuses nesta pintura magnífica, criada pelos designers Roger Law e Karl Ferris, é outra daquelas capas que encantam o cara que curte Rock compra, o “obrigando" a comprar o disco, só por este encantamento.

O álbum é um desbunde. “Little Wing”, “Spanish Castle Magic”, “If 6 Was 9” e “Castles Made of Sand”, entre outras, são obras primas do Rock, e deveriam ser tombadas como patrimônio da humanidade.

Acho essa capa psicodélica e muito bonita, pois acho que a pintura foi feita de uma forma extremamente minuciosa, já que até os mínimos detalhes de roupas, entre outras coisas, foram muito bem expostos.






Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band – The Beatles.


Não só a mais bonita, como também a capa de disco mais importante de todos os tempos.
A ideia original para a capa foi de Paul McCartney, o que para mim, soa natural, já que o conceito do álbum, bem como a “temática”, também foram ideias de Paul, logo, ele pensou em colocar na capa do álbum, todas as figuras importantes da História, bem como, as grandes influências (musicais, literárias, cinéfilas, artísticas, etc.) da banda.

Ideia de gênio, pois “Sgt. Pepper’s”, foi um divisor de águas na História da música.

Peter Blake montou a capa propriamente dita, com as estátuas de cera, o cenário, a luz e Michael Cooper fez o registro fotográfico, nascendo assim, a maior obra prima de todas, pelo menos, no que se trata de capas de discos.

Uma curiosidade sobre a capa: John Lennon queria incluir as figuras de Jesus e Hitler, mas temendo polêmicas, o empresário Brian Epstein, vetou que ambas as figuras aparecessem na capa do álbum.




Esta foi a minha lista de capa mais bonitas e importantes do Rock.

Este texto é dedicado a Andreas Campaci, meu amigo, poeta, Rocker de primeira, e o irmão paulista que eu sempre quis ter.




Abraço.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Trovando Sobre: GRANDES HISTÓRIAS EM QUADRINHOS - PARTE IV.


Se existe um assunto que me agrada conversar (ou escrever) é sobre histórias em quadrinhos. 

Por isso, para este texto, resolvi dar sequência à série em que indico histórias legais, e que valem a pena serem lidas por vocês.

Então sem mais enrolação, aí vão as sugestões:



Loki.






















Para não me acusarem de ser nostálgico, e apenas indicar clássicos, indico aqui, este “novo” clássico. Lindamente desenhada (todos os desenhos são belíssimos, dando a impressão de serem gravuras pintadas a óleo), e com um roteiro muito original e inteligente (um possível delírio de Loki, no qual derrota seu irmão Thor, vira soberano de Asgard e faz um retrospecto de pontos importantes de sua vida, até então).

Acho Loki um vilão muito legal e carismático, pois ele tem um senso de humor peculiar e sempre se acha o “injustiçado”.

O principal diferencial desta história, é que ao contrário das histórias "normais", dessa vez, Loki é quem é o narrador, dando a sua visão pessoal dos fatos, apontando todas as “injustiças”, que sofreu, e que o levaram a se tornar o homem que ele é atualmente. Lembro de ter comprado a minissérie encadernada sem nem saber do que se tratava, pois fiquei atraído pela capa extremamente bonita (e pelo preço convidativo).

Foi uma grata surpresa saber que, além de bela, a revista tem um conteúdo fascinante, e um final épico.


Almanaque Conan 3.
 


Eu adoro histórias do Conan, mas com uma ressalva: As histórias COLORIDAS do Conan. Nunca fui leitor assíduo da clássica revista “A Espada Selvagem de Conan”, por ser em preto e branco, e ainda por cima, como as histórias eram cheias de diálogos, isso tornava a leitura maçante e cansativa.

Mas quando as histórias, como neste caso eram coloridas, daí, tudo mudava de figura. Conan é um bárbaro, nascido na Ciméria (ilhas britânicas), e desde muito jovem, se tornou um hábil ladrão, pirata, espadachim, lutador enfim, Conan aos quinze anos, já era um guerreiro com vasta experiência.

Neste gibi, o bárbaro, junto da sexy e selvagem Sonja (digamos, que mesmo muito jovem, eu gostava muito das histórias com a participação da guerreira ruiva, pois aquele biquíni que ela usa, me fazia ter sensações, digamos precoces, para a minha idade), enfrenta uma dupla de vampiros, no caso irmão e irmã, que querem se divertir com o casal de guerreiros, para depois, “despachá-los” para o além.

Uma história clássica do Conan, com brutalidade, mistério, magia, sensualidade, e tudo o que se tem direito.



DC 2000 (edição 43).
 


Uma das histórias mais criminosamente esquecidas do Arqueiro Verde.

Um policial próximo de se aposentar, passa instruções a um novato (coisas do tipo: “Se um suspeito puxa uma faca, o que tu faz? Puxa o cassetete? Errado! Tu puxa a tua arma!” e por aí vai), antes de saírem para uma ronda de rotina, quando se deparam com uma dupla carregando armas e tiroteando a esmo.

O Arqueiro aparece para auxiliar na captura dos bandidos, e ordena que um deles se entregue, quando percebe que um deles não ouve as instruções, e aponta a sua arma e dispara contra o policial veterano (que é amigo do Arqueiro), e então, o Arqueiro dispara uma flecha no peito do atirador.

Detalhe: Eram armas de paint ball e os “criminosos”, eram dois adolescentes.

Por sorte, a flechada, não mata o adolescente, mas mesmo assim, o Arqueiro vai a julgamento, e o policial “baleado”, o defende fervorosamente, e o próprio adolescente, reconhece o seu erro perante a corte.

O Arqueiro é absolvido, mas é humilhado pelo juiz do caso, que não é nem um pouco simpático com “vigilantes mascarados”, que atuam paralelamente à polícia. Deprimido, o herói começa a beber e chega a pensar em aposentadoria. 

Eis que Hal Jordan (o autêntico Lanterna Verde), entra em ação, e através da força da amizade (e dos punhos), ajuda seu amigo Oliver Queen (identidade secreta do Arqueiro Verde) a se recompor e colocar a vida de volta nos eixos.

Uma bela história de amizade, que vale muito a pena ser lida.




Guerras Secretas.
 

Eu tinha sete anos em 1986, quando em um belo dia, fui ao mercado com a minha mãe fazer o “rancho”, e como sempre, a primeira coisa que fiz foi ir até parte onde ficavam os gibis, pois cada vez que eu ia mercado com a minha mãe, contanto que eu tivesse me comportado bem durante a semana, eu poderia escolher um gibi para levar para casa, foi quando vi a edição número 1 de “Guerras Secretas”. A escolhi na hora.

Esta minissérie em doze edições tem um espaço muito cativo no meu coração, pois foi uma das primeiras revistas em quadrinhos que tive, e que me despertou o prazer de colecionar gibis... eu lembro como se fosse ontem, a emoção que eu sentia cada vez que ia ao mercado ou a alguma tabacaria e via que a edição seguinte tinha chegado... eu ficava radiante, e mal podia esperar para ler.

A história é fantástica: Os maiores heróis e os maiores vilões do Universo Marvel, se enfrentando em uma batalha épica, sob a promessa da entidade cósmica chamada Beyonder, de que o lado vencedor teria “todos os sonhos realizados”, foi uma coisa que virou a minha cabeça do avesso.

Foi demais ver o Homem Aranha trocar de uniforme (o simbionte Venom surgiu nessa história), o Coisa podendo controlar sua “transformação”, ver o Wolverine colocar o Capitão América no lugar dele, quando este insinua que os X Men são uma espécie de “terroristas” (“Terroristas... então é assim, que exércitos grandes se referem a exércitos pequenos, meu chapa?”), e ver o grande Doutor Destino ser um dos protagonistas da saga.

“Guerras Secretas” foi a minha melhor companhia por um certo tempo.





Super Powers (edição 4).
 

Outro caso de uma grande história ser completamente desconhecida.

Numa dessas minhas idas ao mercado, acompanhando a minha mãe fazer o nosso “rancho” mensal, este gibi foi escolhido por mim, para ser a “bola da vez”, já que se tinha gibi novo do Batman disponível, ele era sempre a primeira opção, essa era a minha regra, já que gibis do maior personagem de todos, devem ser sempre uma prioridade na hora de escolher ou comprar revistas em quadrinhos.

História que envolve um inimigo perigosíssimo do “morcegão”, o psiquiatra e psicólogo, Hugo Strange, já que este, além de saber que Bruce Wayne/Batman são a mesma pessoa, nutre uma obsessão (inclusive sexual, insinuada levemente) fortíssima pelo herói. Strange sonha em derrotar o Batman, pois assim, crê que se tornará o herói, podendo inclusive, assumir seu uniforme.

No início da história, Hugo Strange é considerado morto, mas seu “fantasma” volta para se vingar de todos os que prejudicaram o insano vilão.

A cena final da luta entre Strange e Batman é antológica, e muito bem desenhada e escrita.





Essas foram minhas dicas de leitura, espero que gostem.



Abraço.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Trovando Sobre: SUPER HERÓIS PARA VICENTE.



E daí, meu filho... tudo legal contigo? Espero que tu esteja bem, feliz e ansioso como eu para que possamos nos conhecer.

Pendo em ti todos os dias, durante muitas horas do meu dia... penso em ti de noite também. Penso em ti sempre, cara.

Fico imaginando várias situações em que vamos estar juntos... penso em nós dois brincando, ouvindo canções, dormindo, assistindo filmes, lendo, conversando, fazendo tudo que temos direito.

Hoje acordei com a ideia, de te sugerir alguns heróis, que eu gosto e alguns que eu acho que tu vai gostar, Vito... acho que tu vai puxar o teu pai aqui, e por isso, tu será um grande fã de heróis de quadrinhos.

Por isso, vou te indicar alguns deles, certo, “mafiosinho”?

Então tá, vamos a eles:


Aquaman.
 



Não sei por quê, mas sinto que tu vai gostar do Rei da Atlântida... eu, quando era criança era (e ainda sou) fascinado pelo personagem.

Arthur Curry, é filho de pai humano e mãe atlante, por isso, ele é um humano, que respira embaixo d’água, se comunica com animais aquáticos através de telepatia e tem uma força sobre humana. Acho muito legal as histórias do Aquaman nas profundezas do oceano, enfrentando inimigos como Arraia Negra, Tubarão, Corsário, Kordax e Tritão, além de combater todos que poluem os mares e oceanos.

Algumas pessoas fazem piadas com o Aquaman, e dizem que seus poderes são “inúteis” e que ele é “fraco”... pura besteira, Vito. O problema é que algumas pessoas são extremamente limitadas, e por isso, não enxergam o quanto legal é o Aquaman.




O Incrível Hulk.
 

Eu acho que assim como o teu pai aqui, tu vai gostar de alguns heróis mais “lado B”, das histórias em quadrinhos. Por mais que hoje em dia, o Hulk seja famoso, para mim, ele vai ser sempre o “anti herói’ clássico.

O físico militar Bruce Banner certo dia, ao realizar testes com uma nova e experimental radiação chamada “Gama”, salva um jovem chamado Rick Jones, de receber acidentalmente uma descarga muito potente desta radiação Gama, entretanto, ao salvá-lo, Bruce Banner recebe a descarga em cheio no seu próprio corpo, transformando-se assim, no “gigante esmeralda”, ou Incrível Hulk, cada vez que seu nível de adrenalina sobe, seja por medo, raiva, excitação, etc.

Acho que o Hulk, é o herói mais triste de todos, pois tem que viver fugindo, seja do exército que o persegue na figura do General Ross (pai de Betty Ross, o amor de sua vida), que acha que o Hulk é propriedade do exército americano, seja da polícia, e de eventuais pessoas que querem dominá-lo para poderem dissecá-lo e estudar seu organismo. Sem contar os “pegas” e as "tretas", incríveis que o Hulk sempre arruma contra inimigos como o Abominável, Modok, Wendigo e até contra o Wolverine.

Bruce Banner não pode se apegar a nada e a ninguém, pois precisa constantemente, viver em total anonimato. 

Acho que tu vai curtir os gritos do personagem, a sua “brabeza”, e vai querer sempre ser ele, quando brincarmos.




Lanterna Verde.

Bah, deste super herói sou fã de carteirinha. Mas calma, mafiosinho, pois sou fã do único e verdadeiro Lanterna Verde, o piloto de aviões, Hal Jordan (Guy Gardner, John Stewart e Kyle Rayner são piadas de mau gosto).

Eu curto Hal Jordan, meu filho, porque assim como o Batman, ele é o herói mais “humano” de todos, pois constantemente, sucumbe ao seu próprio ego, colocando seus interesses pessoais à frente de quaisquer outras prioridades. 

Quando o alienígena Abin Sur morreu, ele enviou seu anel para que um homem com espírito nobre pudesse assumir seu posto, como o Lanterna Verde protetor da Terra, e então, possuir o poderoso anel que transforma pensamentos em realidade. Realmente, naquela época, Jordan era nobre, sonhador e ingênuo, mas com o passar dos anos, digamos que ele, “acordou”, começou a enxergar o mundo (e as pessoas) como elas realmente são.

Sinestro é o maior inimigo do Lanterna, e foi quem o treinou, mas ao voltar-se para o mal, e adotar o uso de um anel amarelo, Sinestro e Hal Jordan viraram inimigos mortais.






Homem Aranha.
 

Tentei não ser óbvio, mas acho que toda criança fica fascinada com o “Aracnídeo”. Peter Parker era um aluno do segundo grau, quando ao visitar um laboratório, é picado por uma aranha que era usada como cobaia em testes com radioatividade.

Ao ser picado, Peter adquire os poderes de uma aranha, como por exemplo, a capacidade de escalar paredes, super força, agilidade e o sentido de aranha (uma espécie de radar que o avisa de perigo iminente). As teias são disparadas através de um dispositivo criado por Peter, já ele era um aluno brilhante de biologia, química e física.

Acho que tu vai gostar do uniforme do Aranha, e das lutas dele contra o Duende Verde e contra o Doutor Octopus (o inimigo mais legal do herói).

Eu tinha uma roupinha do herói, e provavelmente, tu também vai querer ter uma, e eu provavelmente vou te dar...




Batman.






















Simplesmente, meu querido Vicente Scaravonatti da Silva, esse é o melhor e mais legal super herói de todos.

Simples assim.

Batman tem o uniforme mais legal, os inimigos mais legais (Cara de Barro, Ra’s Al Ghul, Charada, Mulher Gato, Duas Caras, Pinguim, Espantalho e o maior de todos os vilões da História, o genial Coringa), a história de vida mais legal (se tornou órfão ao perder seus pais em um assalto, e jurou proteger sua cidade, Gotham, para que inocentes nunca mais sofressem o que ele sofreu), a identidade mais legal (quem nunca sonhou em ser um milionário como Bruce Wayne?).

Tudo no Batman é muito legal e instigante.

Acho que além de roupa de Homem Aranha, teremos de comprar uma de Batman, pois acho que ele será o teu super herói favorito, meu pequeno mafioso.



Esses são os super heróis que listei pra ti, cara... espero que curta, e que possamos passar muito tempo juntos, falando de poderes, uniformes, inimigos, e aventuras destes personagens que me deram e ainda me dão muitas horas de tranquilidade e diversão.

Sigo te esperando ansiosamente, Vito.

Não se apresse, mas se der, também não se demore, certo meu filho?

Te amo.

Um beijo do teu pai Sandro.




sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Trovando Sobre: PLÁGIOS MUSICAIS.



Plágio não é novidade na indústria musical. Existem até “artistas” que fizeram carreiras, plagiando ou fazendo “versões” (horríveis, na maioria dos casos) de músicas de outros artistas.

KLB, Latino, Black Eyed Peas e a rainha do plágio, a vovó Madonna não me deixam mentir.

Outros artistas, são mais discretos e roubam um "riffzinho" ali, uma estrofe acolá...

Para esse texto, resolvi listar uma sequência de plágios, que propositais ou não, me soam como pelo menos, versões de outras melodias, ou seja, determinado artista, criou uma melodia, em cima de outra melodia que já havia sido criada antes, entenderam?

Talvez homenagem, talvez cara de pau, ouçam e tirem suas conclusões:

O “genérico”:
Red Hot Chili Peppers – “Dani California”.




O original:
Tom Petty and The Heartbreakers – “Mary Jane's Last Dance”.




O “genérico”:
George Harrison – “My Sweet Lord”.


O original:
The Chiffons – “He’s So Fine”.





O “genérico”:
Oasis – “Don’t Look Back In Anger”.


O original:
John Lennon – “Imagine”.



O “genérico”:
Nirvana – “Comes As You Are”.

O original:
Killing Joke - "Eighties”.



O “genérico”:
The Offspring – “Why Don’t You Get a Job”.

O original:
The Beatles – “Ob - La – Di, Ob – La – Da”.



O “genérico”:
Guns N’ Roses – “Sweet Child O’ Mine”.



O original:
Australian Crawl – “Unpublished Critics”



E aí?

Que acham? Qualquer semelhança NÃO é mera coincidência nesses casos.

Espero que gostem.



Abraço.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Trovando Sobre: VAMPIROS NO CINEMA.


Ontem li uma dessas “listas de melhores”, sobre quais foram as maiores representações de vampiros no cinema. Para variar, a lista de “melhores”, era uma grandessíssima droga.

Qual é a minha concepção de vampiros (masculinos, no caso): seres sexuais e sedutores, elegantes, frios e com uma alma extremamente torturada, pois se alimentam do sangue de humanos para sobreviver, e caso se afeiçoem por algum mortal, verão essa pessoa querida inevitavelmente morrer, já que vampiros são não envelhecem, e só podem ser mortos se forem expostos à luz solar ou se lhes for enfiada uma estaca de madeira no peito (e após a estaca ser cravada, é necessário decapitar o morto vivo, para que ele não reviva, caso a estaca seja removida de seu peito).

É claro, tudo isto que falei acima, se refere a vampiros “bonzinhos”, pois existem os “malvados”, que sentem prazer em serem “imortais” e fazerem dos seres humanos, nada mais do que uma refeição (ou uma transa, apenas.).

Filmes como “Crepúsculo”, são mais comédias non sense do que filmes sobre vampiros... bom, eu me pergunto se a  “Saga Crepúsculo”, realmente são “filmes”, ou um mero desperdício de tempo (e cérebro) de quem assiste a estas porcarias.

Outros filmes medianos como “Entrevista com o Vampiro”, de certa forma, são bons, de outras formas, nem tanto, pois o péssimo desempenho de Brad Pitt no filme, o deixa como uma espécie de “vampiro meigo”, ou “morto vivo chorão”, já que além de se lamuriar e chorar, o ator não faz mais nada em cena. Tom Cruise mais parece uma versão vampiresca de “Haroldo Hetero”, personagem do genial Chico Anysio, tamanha a “afetação” do ator no filme. Aloka!

Seria “Entrevista com o Vampiro”, o "pai" de “Crepúsculo”? Creio que sim.

Para tentar fazer um pouco de justiça a estas criaturas da noite, que são retratações ou derivações do personagem Conde Drácula, criado pelo autor britânico Bram Stoker, em 1897, resolvi criar uma lista justa de “melhores vampiros cinematográficos”:




Max Schreck, “Nosferatu, O Vampiro”, de 1922.
 

Por anos, correu um boato dizendo que o ator alemão Max Schreck era um vampiro real, contratado pelo diretor do filme, e que seu pagamento pela atuação seria o pescoço da atriz principal...

O diretor (F.W. Murnau) queria filmar o livro de Bram Stoker de forma fidedigna, porém, foi processado pela viúva do escritor, impossibilitando o projeto e obrigando que várias mudanças ocorressem no roteiro, como por exemplo, o vampiro não pôde se chamar “Conde Drácula”, teve de ser chamado de “Conde Orlock”, o vampiro também não poderia ter as características descritas no livro, por isso, o Conde Orlock, é um ser repulsivo, com o aspecto de um rato, com unhas e dentes grandes, e com uma aparência suja e aterrorizante.

O filme de 1922 tem um aspecto claustrofóbico e um suspense que há anos, superproduções de Hollywood, tentam em vão, voltar a ter.




Willem Dafoe, “A Sombra do Vampiro”, de 2000.













Este é um caso curioso, já que se trata de um grande ator interpretando outro grande ator. Willem Dafoe, interpreta Max Schreck, neste filme que é uma espécie de “documentário” sobre as filmagens do clássico “Nosferatu”, citado acima.

Dafoe entrega uma atuação quase que surreal de Schreck, já quem além da fantástica maquiagem, seus trejeitos, suas expressões faciais e corporais e além de sua voz grotesca, a sua percepção do personagem é minuciosa. Sabe aquele tipo de atuação grandiosa, que ao assistir ao filme, tu tem certeza de que está vendo algo “eterno” e relevante? Dafoe passa estas certezas a quem vê o filme.

Assisti no cinema, e saí muito impressionado, logo corri de atrás de “Nosferatu”, pois fiquei curiosíssimo para ver o filme original.

Um fato curioso: Nicolas Cage é produtor executivo do filme, e segundo dizem, tirou dinheiro do próprio bolso para bancar a produção.





Gary Oldman, “Drácula, de Bram Stoker”, de 1992.






















Neste filme mediano, onde ótimos atores (Gary Oldman e Anthony Hopkins), contracenam com dois péssimos atores (Keanu Reeves e Winona Ryder), podemos ver coisas boas e outras, nem tanto.

O filme é muito longo, com cenas totalmente dispensáveis e outras um tanto quanto chatas. Por outro lado, a interpretação de Oldman como o príncipe romeno Cristão, Vlad Tepes, é o ponto mais positivo do filme.

Gary Oldman é um ator britânico “clássico” e acostumado com interpretações difíceis e densas, como Shakespeare, por exemplo, e convenhamos, a história de Drácula, é uma típica tragédia clássica, onde se faz necessário um ator de talento para dar vida a um personagem tão complexo.

A cena onde Vlad/Drácula descobre que sua amada se suicidou e por isso, segundo o catolicismo, irá para o inferno, e enfurecido, rompe com sua religião, com a sua fé e com o próprio Deus, é fantástica. Oldman reina absoluto na cena.

Todo o charme e desespero do personagem são retratados de forma sublime pelo grande ator.



Christopher Lee, “O Vampiro da Noite”, de 1958.
 





















Neste filme, temos “Pelé e Garricha” jogando juntos, já que além do genial Christopher Lee interpretando Drácula, o grande ator Peter Cushing, também dá as caras, interpretando o inimigo número um do vampiro, o Dr. Van Helsing.

Lembro de assistir este filme na rede Bandeirantes, quando eu devia ter uns onze ou doze anos de idade, em uma sexta-feira à noite, e nem conseguir ir ao banheiro depois, tamanho o pavor que senti.

Lee transforma o Conde Drácula em um perfeito cavaleiro britânico, com sua voz muito grave, seu porte de lorde e seu charme com as mulheres. Lee interpreta um Drácula clássico, sedutor e agressivo alternadamente.

O filme é excelente e até hoje, é referência para fãs de vampiros (com mais de dois neurônios) e filmes posteriores sobre o tema.

Drácula nunca foi tão elegante e assustador ao mesmo tempo.





Bela Lugosi, “Drácula”, 1931.
 













Isto é atuar. Isto é interpretar um vampiro. Isto é um filme de vampiros de VERDADE. Nada do que foi feito no cinema depois, sequer chegou perto de se igualar a esta obra de arte.

Não entendo como algumas pessoas se julgam fãs de vampiros, sem ter visto este filme, e ter se apaixonado por ele.

Bela Lugosi era um autor húngaro, que mal sabia falar inglês, quando interpretou o “vampiro mor”. Seus olhos (durante os closes de câmera), sua expressão facial, sua expressão corporal e a entonação de sua voz, são a referência de como um vampiro, pelo menos, um vampiro heterossexual, deveria ser.

Lugosi vinha do teatro europeu e tinha, no seu dedo mindinho, mais talento do que todo o elenco de atores da Rede Globo, reunido.

A direção de Tod Browning, é outro trunfo do filme, já que o diretor impõe o tom exato que a história necessita (alguns reclamam do final do filme, já que os produtores proibiram que fosse mostrado o Dr. Van Helsing matando Drácula,  deixando assim, a morte do vampiro, a cargo da imaginação da platéia).

Sinceramente, eu acho que ficou um ótimo final de filme, desse jeito mesmo, fazendo os espectadores usarem a imaginação. Detesto filmes que  dão tudo "mastigado" a quem assiste.




Esses são os maiores vampiros do cinema. O resto é bobagem, podem acreditar.



Espero que gostem.



Abraço.