sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Trovando Sobre: OS MAIORES VILÕES DOS QUADRINHOS.

Eu sou um cara atípico quando se trata de quadrinhos (e cinema também), porque quase sempre, eu torço para os vilões.

A razão disto? Acho que me fascina a ideia de tentar descobrir a motivação, ou razões que levam uma criança, depois adolescente, a se tornar uma “má pessoa”. O que poderia ter causado um desvio tão grande na personalidade de alguém a ponto dessa pessoa abandonar a sua humanidade, para se voltar ao egoísmo, ou ao ressentimento? Aliás, egoísmo e ressentimento são os ingredientes principais de um bom vilão de histórias em quadrinhos.

Pois bem, escolhi cinco dos maiores “cascas grossas” de todos os tempos. São eles:


Apocalipse;

Simplesmente, o cara que “matou” o Superman. Apocalipse foi criado por uma raça alienígena, que buscava criar um guerreiro perfeito e invencível.

Desde bebê, Apocalipse foi modificado geneticamente, e era jogado no meio de uma tribo de selvagens, que o dilaceravam em mil pedaços. Depois de despedaçado, ele era “remendado”, modificado, e jogado para morrer novamente, até que seus “pais”, o tornassem imbatível, ou quase isso... o que acabou acontecendo.

Enfrentou o Superman, em uma luta épica, que acabou esgotando o herói de tal maneira, que ele foi dado como morto. Por fim, em uma revanche, o Superman acabou derrotando o terrível monstro, e jogou para o espaço, o deixando em órbita e sem rumo.

Apocalipse não tem nenhum tipo de sentimento humano, e só um objetivo em sua existência, destruir e matar a tudo e a todos que encontrar em seu caminho.




Doutor Octopus;
Na minha opinião, o inimigo mais legal do Homem Aranha. Otto Octavius era um genial cientista nuclear. Em certo momento, inventou um dispositivo hidráulico semelhante a tentáculos, para manusear materiais radioativos, usados em suas pesquisas.

Após uma desilusão amorosa, começa a trabalhar de maneira compulsiva, até que um dia, um acidente acontece em seu laboratório, e após uma explosão, seus tentáculos ficam “grudados” em seu corpo, sendo impossível a sua remoção, e criando um laço mental com o Dr. Octopus, lhe dando a capacidade de controlar mentalmente os tentáculos.

Foi o primeiro vilão a vencer o Homem Aranha em uma luta, mas é constantemente derrotado pelo “Aracnídeo”, que ainda por cima, faz várias piadinhas durante os combates, enfurecendo ainda mais Octopus.

O Doutor Octopus só tem uma meta em sua vida: Ver o Homem Aranha morrer, mas detalhe: somente ele pode causar a morte do herói.




Caveira Vermelha;
Johann Schmidt era um jovem órfão, que cresceu em um orfanato onde era costumeiramente agredido e explorado. Johann cresceu sem amigos e sem conhecer o que eram sentimentos positivos de qualquer espécie, e com uma forte ganância. Quando virou adolescente, fugiu do orfanato e começou a viver nas ruas, onde praticava pequenos crimes para sobreviver.

Entrou para o exército nazista, onde rapidamente alcançou uma patente alta, chegando a ser muito próximo de Adolf Hitler. Quando os nazistas souberam que os Estados Unidos estavam desenvolvendo um soro, capaz de transformar soldados em “super soldados”, os alemães se infiltraram no exército americano, e roubaram uma amostra deste soro, para formarem os super soldados nazistas.

Schmidt, dominado pela possibilidade de se tornar poderoso, se ofereceu para ser cobaia neste experimento, que quase deu certo por completo. O soro, que fora modificado por cientistas alemães, lhe deu praticamente, a mesma força de seu arqui inimigo, o Capitão América, entretanto, desfigurou seu rosto, o deixando com a aspecto de um crânio avermelhado.

O Caveira Vermelha é maldade encarnada, além de extremamente cruel e sádico. Obcecado por ciência e ocultismo (crê que ambos, podem lhe abrir as portas da dominação mundial), o Caveira Vermelha desde a 2ª Guerra Mundial, dá muitas dores de cabeça ao Capitão América.




Doutor Destino;
 

Cigano, feiticeiro, cientista, gênio, nobre, monarca e tirano. Algumas palavras que definem a personalidade de Victor Von Doom. Filho de um casal de ciganos, o jovem Victor cresceu apenas para dominar, pois acredita ser o ser humano mais inteligente e especial do planeta.

Quando jovem, a tribo de Von Doom foi expulsa da Latvéria (sua terra natal), por um ditador, que ordenou que a mãe do menino fosse queimada viva, por conta de atos de bruxaria. A alma da mãe de Victor foi condenada a passar a eternidade no inferno, sob os domínios do demônio Mefisto. 

Isto fez com que Von Doom, nutrisse uma mágoa terrível, e um desesperado desejo de vingança, além de uma sede conhecimento para que unindo magia e tecnologia, ele pudesse resgatar a alma de sua mãe. 

Foi colega de Reed Richards (Senhor Fantástico) durante a faculdade, e desde lá, detesta o líder do Quarteto Fantástico. Também durante a faculdade, sofreu um acidente, que queimou o seu rosto, o desfigurando. 

Quando estava em uma peregrinação budista no Tibet, foi submetido a um ritual, onde teve sua máscara recém saída da forja, colocada em seu rosto, o deixando ainda mais deformado.

Após esta peregrinação no Tibet, destronou o rei da Latvéria, tornando-se o monarca do país.

O Doutor Destino já enfrentou o Quarteto Fantástico, os Vingadores, o Homem Aranha, o Doutor Estranho e até o Homem de Ferro, em um duelo na Idade Média!

A personalidade egocêntrica, auto confiante e narcisista do Doutor Destino é muito carismática, e por vezes, até mesmo engraçada.

Na maior saga da Marvel, “Guerras Secretas”, foi o personagem de maior destaque, e onde conheci o vilão.


Coringa;


O que falar do mais perfeito vilão de todos os tempos?

A loucura? A lucidez? O sorriso macabro? A pele branca e os cabelos verdes? A personalidade genial? A alma destroçada? O sadismo?

O "Palhaço do Crime" disse uma vez: “Se é para eu ter um passado, eu prefiro que seja de múltipla escolha!”. Impossível saber de sua origem, já que a única versão conhecida, foi negada pela editora DC Comics (a história maravilhosamente perfeita chamada de “A Piada Mortal”).

O Coringa em sua insanidade, é completamente imprevisível, e parece mais estar disposto a se divertir, em suas lutas icônicas com o Batman, do que simplesmente roubar ou adquirir poder.

O Coringa só quer ver o circo pegar fogo... só isso.

Acho a personalidade do vilão fantástica, pois na sua ‘loucura”, ele é muito mais “são” do que a maioria de nós, já que ele vive conforme acha certo, se se importar com convenções pré estabelecidas pela sociedade. O Coringa detesta hipocrisia, e adora jogar na cara da humanidade, que ela é movida por uma hipocrisia monumental.

É um personagem fantástico.  O vilão perfeito.



Estes são os maiores vilões das histórias em quadrinhos.



Espero que gostem.




Abraço.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Trovando Sobre: U2 – SONGS OF INNOCENCE.




“A gente nunca deve se deixar levar pela primeira impressão”, minha mãe sempre diz isso. E eu raramente sigo esse conselho.

Quase sempre, eu me deixo levar pela primeira impressão quando conheço alguém, vou em algum lugar pela primeira vez, como alguma coisa, bebo, vejo um filme, ou ouço um disco.

E confesso que a minha primeira impressão do novo disco do U2, Songs of Innocence, havia sido péssima.

Meses atrás, eu ouvi duas canções que supostamente, estariam no disco, mas que acabaram não entrando no álbum (a tenebrosa “Invisible”, e a mediana “Ordinary Love”, que virou trilha sonora em um filme sobre Nelson Mandela), eu pensei que a banda lançaria outro álbum sem foco e sem direção, como o disco anterior, No Line in The Horizon, de 2009.

E quando, semana passada, eu ouvi o primeiro single oficial de Songs of Innocence, a canção “The Miracle (of Joey Ramone), eu tive uma quase certeza de que o disco seria uma grande perda de tempo.

Ou seja, eu tive várias “primeiras impressões”, de que o grupo tinha errado mais uma vez.

The Miracle (of Joey Ramone)”, é uma canção com uma letra muito pessoal e sincera da banda, pois nela, Bono canta sobre o impacto que os Ramones tiveram no U2 (“o som mais lindo que já ouvi”, é um dos versos da canção, só para se ter uma base).

Com este título, citando nominalmente o vocalista dos Ramones, Joey, pensei que um mínimo de influência da banda nova iorquina, seria empregada na canção, mas não é isso o que acontece. A canção deveria ser chamar “The Miracle (of Arcade Fire), ou The Miracle (of Muse), pois nitidamente, a “levada” e as influências da canção vem destas duas bandas tremendamente pretensiosas e chatas.

Uma mistura de A - HA com o pior do que o New Order já fez, define a canção “Volcano”. Com uns backing vocals horríveis, e uma linha de baixo marcante no refrão, a música parece dispersa e sem atitude.

Outras duas canções medianas são “Cedarwood Road” e a danceThis is Where You Can Reach Me Now”. Quando eu penso em U2, eu penso em grandiosidade, em canções épicas e emocionantes, e estas canções soam para mim, tão “bunda moles” quanto qualquer música dos reis da “bunda molice”, o Coldplay. Mas confesso que “This is Where You Can Reach Me Now” tem um bom solo de guitarra de The Edge, e poderia facilmente, estar entre as canções do injustiçado (e excelente) álbum Pop, de 1997.

Mas a pior canção do disco, é a que talvez, tivesse potencial para ser a melhor. “Iris”, composta por Bono, para a sua a mãe, que faleceu quando o cantor tinha quatorze anos, tem uma letra muito bonita, onde o vocalista diz: “tenho sua vida dentro de mim”, foi massacrada por uma produção exageradamente ridícula (os “wow, wow, wow’s”, do refrão são irritantes) e sem o menor nexo com a letra pungente da canção.

Outro grave problema do disco: o excesso e má escolha dos produtores das músicas. O U2, chamou para a produção do disco o DJ Danger Mouse (do duo Gnarls Barkley), o engenheiro de som Flood (que acompanha a banda há anos) e um outro cara que eu nunca ouvi falar.

Me parece que a banda tentou “se modernizar”, e seguir a tendência da música atual, e eu, particularmente, considero isso uma burrice enorme, e um “passo para trás”.

O U2 nunca seguiu tendências. O U2 lança tendências.


Mas então, quer dizer que eu estava certo, e o U2 errou a mão completamente de novo?

Não.

Song To Someone”, é uma das mais belas canções já criadas pela banda, com uma letra e melodia marcantes, que me fazem lembrar do meu filho sempre que a escuto. A música é perfeita, e os vocais de Bono e The Edge são lindos (sempre achei The Edge um tremendo cantor). Frases como: "Tu tem um rosto que não foi mimado pela beleza..." e "Tu tem olhos que enxergam através de mim...", me atingiram em cheio. É a minha canção favorita do disco.

Outra canção maravilhosa é “Every Breaking Wave”, onde Bono pergunta: “Será que somos tão indefesos contra a maré?"... Que frase! Bono nem sempre escreve grandes canções, mas grandes frases são comuns na obra do cara. 

A canção mais “rockeira” do disco é “Raised By Wolves”, com um refrão forte e “gritado”, onde The Edge “esmerilha” a guitarra, e a bateria tem uma marcação fortíssima. Uma das melhores canções já criadas pela banda em sua carreira.

California (There Is no End To Love)”, é outra música deliciosamente bela, com uma performance apaixonada de Bono Vox, onde ele canta que "tudo o que precisa saber, é que o amor não tem fim". Na voz de outros cantores menos emblemáticos, a frase soaria piegas e cafona, mas quando Bono a canta, ela passa leveza, beleza e a credibilidade de quem tem mais de vinte e cinco anos de serviços prestados ao bom e velho Rock.

O disco fecha com duas canções sombrias e estupendas. “Sleep Like a Baby Tonight”, com uma influência descarada da banda alemã Kraftwerk, que fala sobre um padre pedófilo que vai “dormir como um bebê”, após abusar de crianças. Uma canção forte sobre  os abusos sexuais cometidos (e acobertados) por membros da Igreja Católica.

E a última música do disco, a belíssima e triste, “The Troubles”, onde Bono faz dueto com a desconhecida cantora Lykke Li, é uma daquelas canções fortes porém suaves, bem no estilo típico do U2 dos anos 80, na fase The Joshua Tree.

A edição deluxe do disco, traz duas canções bônus, a excelente "Lucifer's Hands", que poderia estar no clássico disco de 1991, Achtung Baby e a boa e dançante "The Crystal Ballroom".

A capa do disco é marcante e mostra uma foto onde o baterista Larry Mullen, Jr, abraçado ao filho adolescente, segundo a banda, representa "uma tentativa de manter, desesperadamente, a inocência juvenil, em nossa vida adulta."

Songs of Innocence é saudosista e ao mesmo tempo, uma tentativa do U2, de soar moderno. A banda tenta trazer de volta a aura que o grupo tinha na década de 80, mas também, mostrar que eles estão "antenados" com as novidades. 

Precisei ouvir o disco várias vezes para perceber as sutilezas e as “pérolas” dele. Não é um álbum fácil, e necessita ser “degustado”, para que se possa ser totalmente compreendido.

Entre mortos e feridos, digo que é um bom trabalho e digno de estar na prateleira (ou cristaleira), junto com os outros álbuns da discografia da banda.



Espero que ouçam.




Um abraço.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Trovando Sobre: PAPO COM VICENTE.


Oi, cara... e aí, como está? Tudo bem contigo? Espero muito, mas muito mesmo que sim.

Tua mãe e eu estamos te esperando ansiosamente, meu filhão.. a gente “fala, vive e respira Vicente”, 24 horas por dia! E a gente adora!

Eu li por aí, que tu já pode ouvir, de dentro da barriga da tua mãe... por isso é que eu falo tanto contigo. Sei que a tua mãe conversa muito, quando vocês estão indo para o trabalho dela. Sabe, eu nem questiono se isso é verdade ou não. Eu decidi acreditar nisso, e por isso, sigo conversando, cantando e colocando músicas para ti ouvir.

Vito, teu tio Nica e eu estávamos conversando há pouco, sobre o quanto eu te amo, e o quanto tu já fez por mim. “Ué, coroa, mas eu nem nasci ainda!”, é o que tu deve estar pensando, certo?  Errado. Tu já fez muito pelo teu pai, sim.

Tu me mudou. Tu me mudou para melhor, para muito melhor, meu pequeno mafioso.

Eu sempre fui um cara egoísta, confesso... BEM egoísta, mas desde que eu soube que tu viria, desde quando a tua mãe me avisou, aqui no meu trabalho da tua chegada, eu me coloco em segundo plano. E sabe por que eu faço isso, Vito? Porque eu te amo mais do que qualquer coisa nesse mundo.

Cometi alguns erros na vida, meu filho... me redimi de alguns, outros não. Tive acertos também, casar com a tua mãe foi um deles, mas o maior acerto, sem dúvidas, é tu.

Eu estou louco pela tua chegada... quero tanto te abraçar, sentir o teu cheiro, olhar pra ti e dizer “eu te amo”, e te beijar. Tu é a melhor parte de mim e da tua mãe.

Tu é o resultado do amor enorme que eu sinto pela tua mãe. Tu é o nosso amor materializado.

Quero muito te ver dormir, aprender a ser teu pai, e cada vez mais, melhorar como ser humano, para poder te dar o exemplo, para que tu se torne um homem melhor do que eu. O que sei que tu será.

Ah, e não somos só tua mãe e eu, que te esperamos, não, cara... tem muito mais gente na espera!

Teu tio Nica é uma loka de língua presa, que se pudesse, comprava São Leopoldo inteira para te dar de presente, de tanto que gosta de ti. Ele também está ansioso pela tua vinda e já te ama muito.

O Luís, a Anelise e o Pedrinho também estão te esperando com muito amor. Eles são dois dos melhores amigos do teu pai e da tua mãe, e o Pedrinho é quase como se fosse teu irmão, pois tua mãe e eu amamos o nosso afilhado, como se ele fosse nosso filho, assim como tu é. Tenho certeza que vocês dois serão ótimos amigos e “comparsas”.

O Raphinha, filho do Evandro e da Diana, já me prometeu que será teu professor de futebol. O Raphael é um amigão do pai, e um exemplo que eu torço para que tu siga, Vito, pois o Evandro e a Diana criaram ele como um homem de verdade, e eu sei que tu vai admirar muito ele, como eu o admiro.

O Fausto e a Francielle também sempre perguntam de ti, e eles serão ótimas companhias para irmos no cinema, passearmos todos juntos, sem contar que a Fran pode te indicar uns livros e desenhos bem legais quando tu estiver maiorzinho, e o Fausto pode te mostrar uns filmes legais, os bonecos lindos da coleção dele e te dar umas aulas de boxe! Imagina que legal que vai ser, cara!

E eu preciso te apresentar o meu "fratello" paulista, o grande poeta Andreas, Vito! O Andreas é um dos grandes amigos do teu pai, e um cara admirável, pois é sincero e verdadeiro. Andreas, Maju (a musa dele), tu, tua mãe e eu veremos alguns dvd's de Rock, e depois vamos debater sobre as bandas... vai ser massa! Sem contar que quando o Andreas e a Maju tiverem um "fratellinho ou fratellinha", tu terá ainda mais amigos!

Sei que tu será amigão da Amanda também, filha da Meisi e do Átila, outros amigões nossos. A Amanda é tão linda, cara... Pedro, Amanda e Vicente, o “Trio Terrível”.

Teus tios Gustavo, Tiago e Débora também estão em estado de graça. Quando vamos almoçar juntos, tu sempre é o tema principal, e todos te adoram, e estão loucos para te conhecer.

Teus avós então, nem se fala! Teu avô Enio só fala em te levar na Arena, para assistir ao Grêmio, e ele tem certeza, que teu nascimento trará sorte ao nosso “Imortal”, e que a nossa "seca" de títulos acabará. Tua avó Umbelina se pudesse, colocaria um outdoor do tamanho da muralha da China para avisar ao mundo do teu nascimento, de tão radiante que ela está. Tua bisavó Alvaci, pergunta sempre por ti, e adora “envergonhar” a tua mãe, beijando a barriga dela sempre que a vê. Teu avô Ademir é uma “figuraça”, já faz planos de pescaria contigo, e quer te levar para caminhadas na praia. Acho que vocês dois se darão super bem, e a tua avó Fátima, tentará te deixar com 200 quilos, pois fará absolutamente tudo, o que tu quiser comer. E te digo, cara... a tua avó cozinha bem demais, afinal de contas, a tua mãe (que é a melhor cozinheira do mundo), aprendeu com ela.

Enfim, mafiosinho, tu é muito esperado, desejado e amado por todos desde já.

Estamos  aqui te esperando, meu filho.

Não tenha pressa de vir, mas se der, não se atrase, ok?


Eu te amo.



Do teu pai, Sandro.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Trovando sobre: COMBOIO DO MEDO.


Sexta-feira, li no blog do melhor crítico de cinema do Brasil, André Barcinski, um texto sobre William Friedkin, e como “Guerra nas Estrelas acabou com o cinema para adultos”. Eu adorei o texto, e um ponto em especial chamou a minha atenção. André falava muito e recomendava o filme de 1977, dirigido por Friedkin, “Sorcerer”, ou no Brasil, “Comboio do Medo”.

Eu sinceramente, acho que o filme tinha tudo para ser um fracasso de bilheteria (filmado na América Central, com diálogos em espanhol, francês e alemão), sem atores famosos, e com um tema muito sombrio, mesmo para a época. E realmente, o filme praticamente, não se pagou.

Porém, trata-se de uma obra brilhante. Um grande filme, e a partir do momento que terminei de assisti-lo, tornou-se um de meus filmes preferidos.

O filme já começa de forma eletrizante: Um atentado a uma mesquita em Jerusalém, um assassinato de um político em Vera Cruz, a fuga de um banqueiro francês, momentos antes de ser indiciado por fraude, e um assalto a uma igreja em Nova Jérsei, onde o pároco é irmão de um poderoso mafioso.

Após todos esses acontecimentos, o expectador é transportado para uma cidade da América Central, que mais parece ter saído do inferno. Corpos putrefatos jogados no meio rua, condições de saúde e higiene inexistentes e um regime militar que faria Jair Bolsonaro se sentir em casa, ou seja, um lugar perfeito para qualquer criminoso fugitivo se esconder das autoridades. Só para se ter uma ideia, o dono do único bar e restaurante da cidade, é um ex oficial nazista.

Estes são os “heróis” do filme de Friedkin.

Pois bem, o terrorista, o assassino, o banqueiro e o assaltante, são contratados por uma indústria petroleira, que manda na cidade, para transportar pela floresta, dois caminhões repletos de nitroglicerina, enfrentando todo o tipo de riscos e perigos imagináveis (estradas que mais parecem ter sido construídas na idade da pedra, pontes tão resistentes quanto massa de modelar, bandidos, o clima, entre outros obstáculos).

O diretor conhecido por seu temperamento forte (chegou a disparar uma arma, durante a filmagem de “O Exorcista”, para obter um “autêntico susto” do ator Jason Miller), não tem interesse em mostrar redenção, ou o “lado bom”, dos personagens... Friedkin mostra o que temos de pior em nossas almas.

Após filmar “O Exorcista”, que foi uma das maiores arrecadações do cinema na década (hoje, é considerado um dos filmes mais lucrativos da História), Friedkin, teve carta branca do estúdio, e tenho certeza, que só por isso, conseguiu financiamento para realizar “Comboio do Medo”.

Não tenho como enumerar as melhores cenas do filme... A travessia dos caminhões na ponte de massa de modelar? O início do filme, de tirar o fôlego de quem assiste? A cena do assalto a igreja? A preparação dos caminhões? A cena da explosão da árvore gigantesca? O final, estupendo e sem concessões? Não sei dizer, pois durante o filme, não levantei sequer, para beber água ou ir ao banheiro... raras vezes fiquei tão “preso” a uma história.

A direção de Friedkin é assustadoramente brilhante, pois não tenho como imaginar as dificuldades de filmagem, já que pelo que li, o calor beirava os 35°C durante a noite, as precárias condições das locações, as dificuldades naturais de se filmar em uma floresta, enfim, empecilhos não faltaram para a realização do filme.

A atuação do ator principal do filme, Roy Scheider é sensacional e dá o tom certo ao personagem que só pensa em conseguir dinheiro para fugir daquele inferno onde está "preso" (Scheider interpreta um dos assaltantes da igreja).



Quando lançado, “Comboio do Medo”, foi ignorado pelos expectadores, já que na mesma semana, “Guerra nas Estrelas” foi lançado nos cinemas dos Estados Unidos, e caiu como uma bomba, arrasando e arrebatando bilheterias.

Segundo André Barcinski, foi aí, que a coisa desandou no cinema “para adultos”, já que convenhamos, “Guerra nas Estrelas”, escancarou a porta para os filmes para adolescentes, já que a maioria das pessoas, adolescentes, ou não, parou de procurar filmes instigantes, e sem “finais felizes”, a partir de “Guerra nas Estrelas”, as pessoas começaram a ir ao cinema, para ver os efeitos especiais, para comer pipoca e doces, para ver “o mocinho matar o bandido”, para ver o filme, e depois colecionar os bonecos inspirados nos personagens... ou seja, tudo era importante, menos a história, as atuações e a direção.

É incrível, e ao mesmo tempo muito triste pensar que hoje em dia, cada vez se torna mais escasso, vermos filmes do porte de “Comboio do Medo” sendo produzidos. Hoje, as produções de cinema, em sua grande maioria, ou são filmes infanto juvenis para adolescentes que leem “A Culpa é das Estrelas” e “Crepúsculo”, filmes (ruins) de super heróis, filmes de ação para pessoas que choram vendo a novela das 9:00 horas, péssimas refilmagens, ou continuações desnecessárias. Até o já citado “Guerra nas Estrelas”, está em sua 48ª parte...

Eu tenho certeza, que a indústria do cinema, vive a sua pior fase, em termos gerais (atores, diretores, roteiros, etc).

Graças a Deus, artistas como William Friedkin, ainda lançam, mesmo que esporadicamente, filmes excepcionais, como “Possuídos” e “Killer Joe – Matador de Aluguel”.

Assistindo “Comboio do Medo”, me dei conta de duas coisas. A primeira: William Friedkin é um dos mais inventivos cineastas da História, e eu sempre fui um grande fã do cara, mesmo que não tenha me dado conta disso.

A segunda: O cinema já foi Arte.


Espero que gostem.



Abraço.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Trovando Sobre: DICAS DE LEITURA.


Estou em uma ótima fase da minha vida. Minha esposa está grávida de um menino saudável, e ambos estão muito bem de saúde. Tenho um afilhado lindão e cheiroso chamado Pedro, que enche a minha vida de alegria. 

Também tenho ótimos (e poucos) amigos, em quem confio e que sempre vejo e ou pelo menos, que falo com frequência.

Estou bem de saúde e até emagreci uns quilinhos. Ah, e tenho uma garrafa de Jack Daniel's em casa. Ou seja, tenho até mais do que preciso.

Além disso tudo, tenho também alguns cd’s que adoro e coleciono, bem como, alguns livros e gibis.

Dentre estes livros, li três que comprei recentemente, e que mantiveram essa onde de sorte em alta, pois os três foram uma grata experiência, que gostaria de indicar aos amigos que quiserem ter o mesmo prazer que eu tive lendo estas obras.

O primeiro foi:

“Frank Sinatra - A Arte de Viver”, de Bill Zehme.


Durante anos, o jornalista Bill Zehme tentou em vão, conseguiu agendar uma entrevista com Sinatra, e jamais chegou perto conseguir acertar o encontro. Porém, um dia, ao checar seus e-mails, Sinatra se deparou com um dos e-mails “desesperados” de Zehme, propondo um tipo diferente de entrevista. Zehme enviaria uma série de perguntas, e Sinatra responderia via e-mail.

Zehme apelou para o ego do artista, alegando que tamanho conhecimento de vida e da espécie humana, deveria ser documentado. Frank não resistiu, e acabou topando.

O que se lê no livro, que além das respostas de Frank a perguntas como: “Até onde se vai por um amigo?”, “Como se trata uma dama?”, “Que tipo de terno nunca se deve usar?”, “Qual foi a sua maior paixão?”, “Qual é o seu maior motivo de orgulho”, “Qual é o drink de um cavalheiro?” também são histórias e acontecimentos marcantes na carreira e na vida pessoal, daquele que para muitos, foi o maior cantor do século XX. Enfim, pérolas de sabedoria de um homem intenso em tudo que fez na sua vida e carreira.

O livro também é recheado de fotos marcantes do artista.

O livro é leve e extremante gostoso de se ler e as quase duzentas e cinquenta páginas passam como se fossem vinte e cinco, apenas.



Minha segunda indicação é:

“Brando – As Canções Que Minha Mãe Me Ensinou”, Marlon Brando e Robert Lindsey.


A única biografia autorizada do maior ator de todos. Escrita pelo próprio em primeira pessoa, com o auxílio de um jornalista, é um relato impressionante de homem constantemente assombrado por uma infância muito problemática, e que viveu da maneira que bem entendeu, mesmo que isso, por vezes, significasse pisar em algumas pessoas, durante a sua trajetória de vida.

Filho de um pai ausente (em corpo e alma) e de uma mãe alcoólatra e depressiva, Brando encontrava certo carinho e conforto com as duas irmãs mais velhas que tinha, e que praticamente, o criaram.

Dono de uma beleza clássica, e de uma inteligência acima da média, Brando conta detalhes de suas técnicas de interpretação e revela detalhes interessantíssimos sobre a indústria do cinema americano. Elogia colegas de profissão (Al Pacino, Johnny Depp, Elia Kazan, Francis Ford Coppola), e “esculacha” outros (Frank Sinatra, John Wayne, Bernardo Bertolucci).

O astro confessa que aprendeu tudo, com a preparadora de atores/atriz/diretora Stella Adler, e chama Lee Strasberg de “charlatão”. Revela que teve um caso amoroso com Marilyn Monroe, e que tinha certeza absoluta, de que a atriz foi assassinada. Foram grandes amigos até o falecimento precoce da atriz.

Este livro é simplesmente, uma das melhores coisas que já li na vida.



Minha terceira, e última indicação é:

“Os Gângsters Mais Perversos da História”, de Lauren Carter.



Sempre adorei toda a mitologia sobre a máfia, e sou um aficionado por filmes deste gênero, entretanto, nunca havia lido nada sobre a "Cosa Nostra”.

Encontrei esta maravilha jogada em um sebo qualquer, e quando vi o preço irrisório, comprei na hora, sem nem saber se o conteúdo era bom ou não. Graças a Deus, tomei a decisão certa ao comprar o livro.

A autora conta as histórias dos principais “capos”, ou chefões da máfia italiana, instalada nos Estados Unidos. Desde gângsters da década de 20 (Lucky Luciano, Dutch Shultz, “Bugsy” Siegel), até os mafiosos “modernos” (Meyer Lansky e John Gotti).

O livro é muito interessante, pois detalha desde a chegada dos pais dos futuros chefões na América, a infância e adolescência dos criminosos, até o seu “auge profissional”.

A autora mostra a realidade das traições, esquemas e sujeiras dos bastidores da máfia e em nenhum momento “romantiza” a vida dos mafiosos, chegando até, a criticar o “desserviço que filmes como O Poderoso Chefão prestam ao glamourizar a vida fora da lei destes criminosos”.

É muito legal ver a ligação que praticamente todos os chefões tiveram, pois ou foram empregados, ou chefes uns dos outros.

Estas foram algumas dicas para quem quiser ler algo legal, leve e divertido. Aceito sugestões, da mesma forma, e se alguém quiser sugerir algum bom livro, sinta-se a vontade para usar este espaço.

Espero que gostem.



Abraço.



quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Trovando Sobre: AS PERSONAGENS FEMININAS MAIS LEGAIS DOS QUADRINHOS.

Para o texto de hoje, tive a sugestão de um amigo (de língua presa), de listar as personagens  femininas mais interessantes (e legais), do universo dos quadrinhos.

A princípio, achei que não seria tarefa fácil, pois sempre fui muito fã, majoritariamente, de heróis/vilões, e não de heroínas/vilãs, mas quando comecei a pensar no assunto, me dei conta de que eu estava errado, e de que a tarefa não seria tão árdua assim, já que percebi que sempre gostei e admirei várias personagens do sexo oposto.

Depois de quebrar a cabeça, cheguei as cinco “finalistas” da minha lista. São elas:




Fênix (Jean Grey).

Quando comecei a ler X Men, confesso que Jean Grey me chamava mais atenção por suas formas físicas, do que por seus poderes. Sabia que ela era telepata, e que era namorada do Ciclope (um dos personagens mais chatos e intragáveis da Marvel), e que tinha uma “queda” pelo Wolverine.

Até que comecei a ler “A Saga da Fênix Negra”, que nada mais é, do que uma das mais legais, inventivas e geniais histórias do universo Marvel. Na história, descobre – se que Jean, é poderosíssima e que o enorme poder que possui, está aprisionado dentro dela, e quando ela libera involuntariamente este poder, ele toma conta de sua alma a deixando maléfica e a transformando em uma espécie de deusa, com a capacidade de destruir planetas inteiros! 

Essa saga mudou completamente a minha visão da personagem.

A Fênix Negra, além de ser extremamente poderosa, é uma das melhores criações da Marvel.





Tempestade (Ororo Munroe).

Outra integrante dos X Men, e para mim, a verdadeira e autêntica líder do grupo. Ororo é africana e quando jovem, foi enterrada viva, em uma espécie de ritual do seu povo, o que a fez liberar de vez seus poderes, já que a claustrofobia que sentiu, a deixou em pânico, fazendo assim, que a jovem Tempestade percebesse que possuía a capacidade de controlar os elementos climáticos. Além de bela, é extremamente inteligente, bondosa e austera, além de ter um senso de liderança gigantesco.

Tempestade já teve “xavecos” com o Dr. Destino, com Magneto, com o Pantera Negra, e até com o “pegador” Wolverine. Lembro das histórias envolvendo os Morlocks (mutantes deformados, que vivem nos esgotos de Nova Iorque), quando perdeu os poderes temporariamente, e radicalizou no visual (raspou o cabelo em forma de moicano) e nas atitudes (descia o pau nos bandidos, no braço mesmo!).

Também foi um dos primeiros personagens negros dos quadrinhos. Mulher, negra, linda e poderosa, essa é Ororo.






Mística (Raven Darkholme).

Muito poderosa, esta mutante tem o poder da transmutação corpórea, ou seja, pode assumir a forma de qualquer ser humano (ou mutante) que desejar. Mística é uma defensora ferrenha dos direitos dos mutantes, achando até, que mutantes são superiores aos humanos.

Mística é mãe do personagem Noturno, membro dos X Men, e de um outro personagem já falecido (cujo pai era o terrível vilão, Dentes de Sabre). Mística já teve “rolinhos” com Magneto, Wolverine (mas ah, galo velho!!!) e até mesmo, um amor lésbico, já que foi companheira da mutante Sina.

Mística é perita em combate corpo a corpo, muito inteligente e calculista. Dificilmente, é enganada por quem quer que seja.

Mística tem outra particularidade rara. Tanto nos quadrinhos como no cinema, foi sempre muito bem representada e retratada, a tornando assim, um dos personagens mais carismáticos dos quadrinhos.






Mulher Maravilha (Diana de Themyscira).
A Mulher Maravilha é filha da rainha grega Hipólita, que construiu uma estátua tão perfeita, que pediu ao deus Hades, que concedesse vida a essa estátua, nascendo assim, Diana. A heroína possui a força de Hércules, a velocidade de Hermes, a beleza de Afrodite, e a sabedoria de Atena. A Mulher Maravilha é sem dúvidas, uma das personagens mais poderosas de toda a história dos quadrinhos, pois ela é uma semi deusa.

Ícone do feminismo e dos direitos das mulheres, a Mulher Maravilha foi a primeira super heroína criada na história, e por isso se tornou icônica e representativa.

É uma das líderes da Liga da Justiça, junto com o Superbobão, quer dizer, Superman, e volta e meia, dá “uns pegas” nele. Ela já chegou a ter também, “um lance” com o Batman.

A Mulher Maravilha é uma personagem forte, decidida e íntegra, mas que se necessário, encara e parte para a briga com qualquer vilão de igual para igual.






Mulher Gato (Selina Kyle).
Ladra, ex prostituta, criminosa, especialista em artes marciais e no manejo de armas (chicotes, em especial), sexy, linda, astuta e independente. Selina Kyle é tudo isso e muito mais.

Meu primeiro contato (pelo menos, o que me lembro), com a Mulher Gato não foi nos gibis. A primeira vez que vi a Mulher Gato foi assim:


Foi um choque, aos meus “tenros”, doze ou treze anos, ao assistir a pavorosa série de TV do Batman no SBT, me deparar com a atriz Julie Newmar como Selina. Meus hormônios adolescentes entraram em ebulição!

Depois, ao ler “Batman – Ano Um”, conheci o lado marginal da personagem. A Mulher Gato é fascinante, pois vive em eterno conflito, já que é uma fora da lei, e gosta de ser assim, entretanto, ao mesmo, vive um amor com o maior herói de todos, o Batman, que tenta insistentemente regenerá-la. A Mulher Gato inclusive, já salvou a vida do Batman em diversas ocasiões.

Adoro a personagem, e depois que vi a deusa Anne Hathaway a interpretando no cinema, me apaixonei ainda mais...


Estas foram as personagens femininas mais legais dos quadrinhos na minha opinião. 

Esqueci alguém? Espero que não.



Espero que gostem.




Um abraço.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Trovando Sobre: ÓTIMAS VERSÕES DE CLÁSSICOS DO ROCK.



Dando continuidade ao último texto, hoje vou citar versões excelentes de clássicos do Rock. Claro que dificilmente, uma versão supera a canção original, mas em certos casos, o “cover”, chega perto e por vezes, se torna igualmente clássica, como a canção que foi revisitada.

Citei as minhas cinco versões favoritas de canções imortais do Rock. São elas:



Original: The Beatles – I Am the Walrus.

Uma das canções mais emblemáticas de John Lennon como Beatle. Psicodélica, alucinógena, e genial são adjetivos para descrever esta obra prima.



Versão: Oasis.

O Oasis criou uma versão fiel e com reverência deste clássico. A guitarra de Noel Gallagher (especialmente no final da canção), e os vocais poderosos de Liam Gallagher dão uma "encorpada a mais" na canção.  O Oasis regravou muitas canções dos Beatles, mas esta, com certeza deixaria Lennon orgulhoso.




Original: Raul Seixas – Sociedade Alternativa.

Um tipo de "Hino Nacional do Rock brasileiro", uma das muitas canções atemporais do maluco beleza.



Versão: Bruce Springsteen.

Eu tento imaginar como me sentiria se estivesse nesse show... choraria, com certeza. Um gênio, interpretando outro. Bruce vem tocar no Brasil, e como homenagem, toca o hino do mestre Raul, de uma forma tão linda, tão cheia de pegada e tesão, como só ele é capaz de fazer. Brilhante, Bruce... brilhante.




Original: Depeche Mode – Waiting for the Night.

O Depeche Mode é uma das bandas mais legais dos anos 80, e esta canção, é uma de suas melhores criações.


Versão: Ghost.

O Ghost é uma das bandas mais legais dos anos 2000, e criou uma versão soturna, melódica e muito bonita da canção, ressaltando os vocais de Papa Emeritus II, e a guitarra pesadíssima que conduz a melodia. Nota 10!




Original: Curtis Mayfield – People Get Ready.

Uma obra de arte de um dos maiores músicos, e um dos maiores seres humanos que já pisou neste planeta.



Versão: Aretha Franklin.

Quase sempre me emociono ouvindo a Rainha da Canção cantar. Se Aretha faz gargarejo, eu paro e escuto, ponto final. A Maior Cantora de Todos os Tempos, simplesmente eleva esta lindíssima canção gospel a um patamar inclassificável. Uma espécie de “super versão”, que sem dúvida, faria Deus em pessoa, ir as lágrimas.




Original: Roy Orbison – Oh, Pretty Woman.

Clássica canção da década de 50, de um mestre das baladas. Roy Orbison, faz parte da Realeza do Rock N' Roll... "apenas" isso.


Versão: Van Halen.

Contexto: O Van Halen pega está clássica canção e acrescenta uma porção de esteroides e muitas doses de Jack Daniels, transformando algo que já é bom, em algo sensacional.



Bis:



Original: Tom Petty and The Heartberakers – I Wont Back Down.

Uma das melhores músicas do grande cantor e compositor Tom Petty.



Versão: Johnny Cash.

Cash não fazia versões, ele tomava posse das canções, simplesmente isso. Nunca a frase: “Você pode me arrastar até os portões do inferno, mas eu não volto atrás”, soou tão verdadeira.




Estas foram as minhas versões favoritas dos clássicos. Espero que gostem.



Abraço.