Marlon Brando dizia que criamos nossos monstros e nossos heróis, de uma maneira fictícia em nossas mentes, nos recusando a ver os defeitos de nossos heróis, ou modelos de heróis. Para este texto, resolvi desmitificar algumas “vacas sagradas” do chamado
“senso comum”... resolvi colocar "o dedo na ferida", mesmo.
Pretendo aqui, expor minha opinião sincera sobre artistas
que considero superestimados, e que pouco ou nada acrescentam em termos
culturais às grandes massas, que os idolatram.
Destaco: MINHA OPINIÃO, não sou o dono da verdade, e sintam-se a vontade para discordar, ou me processar.
São eles:
Paulo Coelho.
Tentei ler “O Alquimista” há uns anos atrás, li quase 100
páginas, mas tive de parar antes de meu cérebro escorrer pelas orelhas. O texto
era tão ruim, tão previsível e tão mal escrito que me fazia mal ler aquilo
antes de dormir... eu estava a ponto de ter pesadelos com aquilo.
Um história mais batida e requentada do que feijão de
restaurante de beira de estrada, uma linguagem “classuda” para esconder um
texto ridículo e infantil me fizeram desistir de buscar outras obras do autor,
já que “O Alquimista”, é considerada a sua “obra prima”.
Minhas convicções foram embasadas anos depois, quando
Madonna leu e declarou ter adorado o livro.
Senti um tremendo alívio, pois seria muito preocupante,
Madonna e eu termos gostos semelhantes em qualquer coisa.
Tom Hanks.
Tom Hanks é uma espécie de “Tony Ramos americano”. O ego do
ator deve ser gigantesco, já quem sempre interpreta homens de “caráter, de
moral e condutas retas e com um forte senso de justiça e bondade”.
Ou seja, um chato de galochas.
Tom Hanks não arrota, não peida, não faz xixi, não faz cocô
e não trepa em seus filmes. Palavrões, nem a pau!
Igualzinho a nós, restante da humanidade, certo?
Com exceção de “Estrada para a Perdição” (onde leva um banho
do veterano Paul Newman) e “Forrest Gump”, (que a dona Graci Scaravonatti me
perdoe, mas “O Resgate do Soldado Ryan”, é uma chatice imensa) a carreira de
Tom Hanks se resume a fazer cara de coitado (início do filme), cara de “vamos
lutar e vencer isso” (meio do filme) e cara de satisfação, de triunfo (fim do
filme).
Rush.
Excelentes músicos. Três caras super educados e bem
humorados. Uma banda de anos de carreira com discos considerados “clássicos” da
música pop.
Então, por que diabos eu não consigo gostar do Rush?
Pelo mesmo motivo que eu não gosto do Coldplay, do Muse, do
Arcade Fire, do Pearl Jam e do Yes.
O som do Rush é um som “nerd”... e muito bunda mole.
Eu vejo o Rush como a banda perfeita para o cara desengonçado que não
pegava ninguém e que era gozado direto na escola (o famoso bullying) que era
o "quietão", e que o ideal de felicidade no final de semana era jogar RPG com os
amigos e trocar e colar figurinhas no álbum da copa...
O vocal do excelente baixista Geddy Lee pra mim, soa como se
uma galinha d’angola com o pescoço torcido tentasse cantar alguma música do Cinderella...
eu sinto uma vontade tremenda de arrancar as pontas dos meus dedos quando sou
obrigado a ouvir Rush.
Como disse antes, reconheço a grandeza da banda, mas eu
sempre preferi sentimentos no Rock, e o Rush definitivamente, é muito “cabeça”,
e pouco “coração”, quando se trata de canções.
Steven Spielberg.
Vamos falar verdade, ok?
Spielberg fez DOIS
filmes que prestam. “A Lista de Schindler” e “Tubarão”... e só.
“E.T.”? Um dramalhão bobo e infantil, extremamente datado e
exagerado.
“Indiana Jones”? Uma mistura de vários heróis da literatura
e dos quadrinhos, condensados na figura do canastrão Harrison Ford. Uma série de filmes que assim como E.T., envelheceram mal, pois são extremamente datados.
“Jurassic Park”? Ah, por favor... Parque de diversões com
dinossauros clonados... Ah, vá, sério?
"A Cor Púrpura"? Ok, negros maltratando negros na época da escravatura americana... naquela época, bons eram os brancos, né Spielberg?
"A Cor Púrpura"? Ok, negros maltratando negros na época da escravatura americana... naquela época, bons eram os brancos, né Spielberg?
“Cavalo de Guerra”? Uma das coisas mais ridículas de todos
os tempos. É como um filme do Tom Hanks, porém, dessa vez um cavalo “faz” as constrangedoras
caretas de Hanks. É quase uma comédia de tantos clichês...
“A.I.”? O diretor pegou uma ideia de filme futurista (extremamente
sombria) do grande Stanley Kubrick e transformou em um espécie de “conto de
fadas pós moderno”. Quando perguntado
sobre o porque das mudanças no roteiro, a resposta do diretor foi: “Porque eu
quis que meus filhos pequenos pudessem assistir”.
Acho que esta frase foi uma das coisas mais nojentas e
egocêntricas que já li na vida.
Roberto Carlos.
Ah, esse aí, é até covardia.
Algumas pessoas (geralmente senis, ou com sérios problemas
emocionais) consideram esse senhor uma espécie de “divindade”, de “ser
imaculado”, uma quase “unanimidade nacional”.
Minha avó é adepta de uma possível canonização de Roberto Carlos quando
ele morrer.
Eu detesto Roberto Carlos com todas as minhas forças. Eu
tenho asco desse senhor.
Falando da carreira do cantor: desde 1979, Roberto Carlos
não lança NADA QUE PRESTE. Seus discos, são presentes perfeitos para a vovó,
para a titia, para a mamãe, ou para causar crises de vômitos em pessoas pouco
tolerantes a coisas “açucaradas” demais.
Os arranjos das músicas parecem ser de plástico, de um
romantismo brega, ridículo e beirando o retardamento mental.
As letras são a “nata” do horror... Talvez, sei lá, eu não
compreenda a poesia nas letras feitas para gordinhas, empregadas domésticas, caminhoneiros,
ex esposas mortas, santos e afins. Nada contra essas classes, pois são dignas,
mas se eu fosse uma mulher “cheinha”, uma doméstica, ou um caminhoneiro eu me
sentiria ofendido com as letras do “Rei”.
“Rei” do quê? Só se for da breguice e da canalhice.
Sim, pois além de ser um péssimo compositor (segundo
relatos, não gosta de ler, adora novelas e BBB, o que explica muita coisa), a
voz do cara é horrível, sem a menor capacidade de emitir uma melodia harmoniosa,
Tim Maia sempre contou que RC pisou em muitas pessoas para alavancar sua
carreira. Tim constantemente tirava sarro das “composições” do “artista”.
O jornalista Paulo César Araújo escreveu há alguns anos a
biografia “Roberto Carlos em Detalhes”, que foi censurada e recolhida das
livrarias do Brasil, a pedido do “Reizinho” e de sua tropa de advogados, sendo
que a biografia era só elogios e um documento muito relevante sobre a obra do
cantor. Paulo César levou 15 anos para escrevê-la! Inúmeras tentativas de
entrevistas foram negadas pela assessoria do “artista”.
Paulo César escreveu outro livro onde, conta em detalhes,
como foi o processo de banimento de seu livro. Pelo que eu li, asqueroso, é o
mínimo que se pode dizer do comportamento do “Reizinho” e sua “corte”.
Bom, mas não dá para esperar muito de um cara que sempre
apoiou censura e repressão, já que foi (e ainda é) simpático à ditadura que
assombrou o Brasil durante tantos anos.
Roberto Carlos representa tudo o que eu detesto em um ser
humano... arrogância e prepotência, disfarçados de “santidade” e “bom mocismo”.
Espero que gostem da lista.
Abraço.
HAHAHAHAHAHAHAHA, é o amigo e Madona não combinam em nada!!!
ResponderExcluirFicou muiiito bom, sempre falamos desses coxinhas e nada melhor que um texto seu para ´´ilustrar´´ bem toda essa podridão!!!
Adoro quando é assim de surpresa tmbm.
Parabénsss adorei, abs!!!!
Valeu, galo cuiudo.... Obrigado por acompanhar. Abraço pra ti.
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