sábado, 28 de fevereiro de 2015

Trovando Sobre: FESTIVAIS DE ROCK.


O formato “festival” nunca me agradou muito. Em festivais, muitas vezes, as bandas encurtam o repertório a ser tocado, não usam todos os seus artifícios cênicos, e geralmente ocorrem pausas (longas) entre uma banda e outra a entrar no palco.

A grande vantagem de ir à um festival, é ouvir (ou conhecer) várias bandas pagando o valor de um ingresso, que seria no mesmo valor de um ingresso para se assistir a uma única banda.

Em abril, meu amigo Rodrigo e eu iremos assistir ao festival “Monsters Tour”, no estádio do Zequinha, onde se apresentarão na sequência: Motorhead, Judas Priest e Ozzy Osbourne.

Já assisti a dois shows de Ozzy em Porto Alegre, um solo e um com o Black Sabbath. Nunca vi o Judas Priest ao vivo e confesso não ser um grande conhecedor do trabalho do grupo, mas admiro e respeito muito o heavy metal clássico que os caras tocam. Será muito legal ser “apresentado” ao trabalho do Judas dessa forma, em um show ao vivo.

O principal motivo da minha ida a este festival é o Motorhead. Desde o meu segundo grau, sou um grande fã da banda inglesa de Rock N’ Roll (Lemmy Kilmister, vocalista, baixista e fundador da banda odeia o termo “heavy metal” para definir o som da banda). Inclusive, uma das primeiras camisetas de bandas que usei na vida, era do Motorhead, com a capa do álbum March Or Die estampada.


Lemmy é uma figura. Um senhor de quase 70 anos que até pouco tempo, bebia Jack Daniel’s com coca cola o dia inteiro e “comia” cigarros, ao invés de fumá-los. Cocaína e anfetaminas também faziam parte da “dieta” do cara, até que ele passou por uma cirurgia cardíaca seríssima e teve de maneirar no estilo de vida selvagem que levava. Lemmy vive, come, dorme e respira Rock N’ Roll. Para muitos, ele é a personificação do Rock.

Achei a escalação e até a ordem das apresentações muito coesa no “Mosters Tour”, pois já estive em um festival chamado Rock In Rio em 2001, onde fui assistir Oasis e Guns N’ Roses, mas tive passar por Pato Fu, Carlinhos Brown (não, não atirei garrafas de plástico no cara), Ira & Ultraje a Rigor e Papa Roach... não foi fácil, e eu estava na pista, de pé.

Outro ponto positivo do “Monsters Tour” é o espaço de arquibancadas, que eu muito aprecio, pois assim, posso ficar sentado bebendo a minha cerveja gelada e indo e vindo do banheiro à vontade, e só me levantar na hora dos shows.

Ouvi que novamente o “Rock” In Rio trará pela terceira vez consecutiva o Metallica. Será que a banda fechou uma espécie de “pacote”, ou deu um desconto especial? Poxa, será que não dava para trazer o AC/DC, o Aerosmith, o Motley Crue, ou o The Who, grandes e importantíssimas bandas do Rock fizeram pouquíssimas apresentações no Brasil, ou que mesmo nunca vieram ao nosso país.

Além do Metallica, vi que o tal Slipknot vem de novo. Vieram ano passado fazendo esse mesmo showzinho para guris de 15 anos que ficaram em recuperação na escola e que são fodões no vídeo game, mas treme ao dar um “oi” para as gurias na escola... acho esse Slipknot fake... muito fake.

Se eu fosse organizar um festival (o chamaria de Sandrostock), eu traria as seguintes bandas:

1ª Noite (Rock N’ Roll Clássico);

The Who

Aerosmith

Tom Petty and The Heartbreakers

Ace Frehley

Abertura: Barão Vermelho


2ª Noite (Heavy);

AC/DC

Motorhead

Whitesnake

Motley Crue

Abertura: Raimundos


Como dizia a canção: “Sonhaaaaar, não custa nada... não se paga para sonhar...”.

É isso.


Um abraço.

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