terça-feira, 1 de julho de 2014

Trovando Sobre: GRANDES HISTÓRIAS EM QUADRINHOS – PARTE III


Seguindo a sequência de textos sobre histórias em quadrinhos altamente recomendáveis, vou apontar mais algumas que merecem muita atenção e uma ou mais lidas, de quem aprecia esta forma de Arte, que em tempos passados foi tão subestimada, mas que nos dias de hoje (graças ao cinema), foi elevada (merecidamente) a um status maior dentro das Artes.

As histórias que recomendo hoje, são:



Doutor Estranho & Doutor Destino - Triunfo e Tormento.


Sou muito fã de Victor Von Doom, o famigerado Doutor Destino. Von Doom é amado em seu país, mas visto como um terrorista fora dele. Destino domina as artes da magia, e também é um gênio da ciência, ele acredita que ambas (magia e ciência), se complementam, e que um gênio deve compreender isto. Entretanto, ele acredita que o único gênio que vive neste planeta, é ele mesmo.

Nesta história fantástica, Destino, em uma atitude desesperada, pede ajuda ao Doutor Estranho, para resgatar a alma de sua mãe, uma cigana que foi assassinada, e sua alma aprisionada por Mefisto, o “demônio – mor” da Marvel.

Com a ajuda do Dr. Estranho, ambos partem para resgatar a alma torturada da cigana nos domínios de Mefisto, o próprio inferno!

As partes do duelo entre os dois magos é de arrepiar... Destino com toda a sua arrogância de nobre, mostra um lado humano e até terno, nesta história já que faz um enorme sacrifício pela liberdade da alma de sua mãe.

Considero uma das melhores histórias (se não for a melhor) do soberano da Latvéria.


Mestre do Kung Fu – Grandes Heróis Marvel 6.


Shang Chi, ou o Mestre do Kung Fu, é um dos meus personagens favoritos da Marvel. Claramente inspirado em Bruce Lee, suas histórias sempre são envoltas em um ar de mistério, como se o leitor estivesse em uma espécie de “filme noir”, onde traições, espionagem e inimigos mortais e traiçoeiros sempre dão as caras.

Os inimigos de Shang Chi, são outro ponto forte de suas histórias, pois são sempre legais e interessantes.

As mulheres são sempre fatais, e Shang Chi sempre conta com a ajuda de sua namorada, a estonteante agente do MI5 (Serviço de Espionagem Inglesa), Leiko Wu.

Essa revista conta duas ou três histórias do Mestre do Kung Fu, sendo uma melhor do que a outra, e de bônus, a revista traz pensamentos filosóficos do personagem, dois pôsteres dos amigos e dos inimigos do herói, a planta de seu apartamento, a planta do castelo de seu pai, o terrível Dr. Fu Manchu, e outras curiosidades.

Ganhei de meus pais na época que saiu, (eu estava no 1º grau) e me lembro de ler sentado no sol em um dia de inverno, quando eu morava no bairro Santo André, aqui em São Leopoldo.



Liga da Justiça – Lendas.


Adoro as histórias dos “Superamigos”, ou Liga da Justiça, ao contrário de alguns amigos meus, que não curtem muito as histórias desta “super confraria”.

Acho muito legal ver como as personalidades diferentes de heróis como Batman, Mulher Maravilha, Shazam (ou Capitão Marvel), Ajax (ou Caçador de Marte), Canário Negro, Superman, entre outros, interagem e convivem.

Acho muito legal ver o Superman sempre tentando apaziguar e agradar a todos, enquanto o Batman é sistemático e vai direto ao ponto.

Nesta história, o vilão Darkseid, manda um enviado seu na forma de um “político - pastor”, iniciar uma campanha anti - heróis, manipulando a humanidade para que os super heróis sejam vistos como uma ameaça, e não como aliados.

A velha questão da humanidade sempre temer o que desconhece (na verdade, desrespeitar as diferenças), é tratada de uma maneira muito séria e relevante.

As cenas do espancamento do Robin por uma multidão que “defendia a moral”, me lembra a trágica morte de uma mulher, em São Paulo, confundida com uma "sequestradora de crianças satânica".

Realidade e ficção se misturando...




Arqueiro Verde - Predadores, Dragão e Rastros - Os Caçadores.


A melhor história de um dos heróis mais legais de todos. Esta mini – série dividida em três partes, é de uma beleza ímpar (os desenhos são alguns dos mais bem feitos que já vi) e de uma qualidade de roteiro empolgante e eletrizante.

O Arqueiro Verde é o típico “anti herói”, já que é um ex alcoólatra, milionário egocêntrico (na juventude), e um cara que atira (flechas) primeiro, e faz perguntas depois.

Quando Oliver Queen (Arqueiro) está atrás de um assassino serial de mulheres, e percebe que sua esposa Dinah (Canário Negro) é sequestrada pelo maníaco, Oliver tem um dos seus maiores desafios na carreira e na vida, ao procurar desesperadamente a esposa, vasculhando os becos mais fétidos da cidade. Nesse meio tempo, ele ainda conhece/enfrenta uma arqueira oriental chamada Shado, que é tão boa, ou até mesmo, superior a ele, na arte do arco e flecha e do combate.

Acho incrível ver o desespero e a fúria do personagem quando ele encontra a esposa, no estado em que ela está... gosto de heróis como o Arqueiro Verde, que são extremamente humanos em suas “falhas”.





X Men – Eu, Magneto - Superaventuras Marvel 53.


Primeiro: Coleciono as “revistinhas” (chamávamos assim, quando eu era guri) Superaventuras Marvel, pois nelas, estão as melhores histórias de personagens que adoro como Demolidor, Conan, Pantera Negra e algumas das melhores histórias dos X Men.

E essa história, pra mim, é mais do que especial.

Segundo: É especial, pois é a primeira vez que vi o grande Magneto.

E como todos sabemos, Magneto é “O cara”.

Já na primeira página, Magneto exige de todos os líderes mundiais “o controle absoluto do mundo”, ou ele explodirá cidades e cometerá atos de terrorismo, até que sua vontade seja feita. Em uma parte da história, a Rússia envia um submarino na tentativa de enfrentar Magneto, e este submarino lança mísseis contra o “vilão”, que revida afundando o submarino, matando toda a tripulação. Lembro de ficar impressionado lendo essa parte...

Quando confrontado por Tempestade (por quem nutre uma forte atração, e é correspondido), sobre o incidente com o submarino, ele simplesmente diz: “Por que eu deveria ter piedade? Eles teriam por mim”?

No fim, quando pensa ter matado Kitty Pryde, o “vilão” cai em si e percebe que ao combater “monstros”, ele também se tornou um “monstro".

Estes e outros fatores tornam o personagem e a história tão fascinantes... essa dualidade na personalidade de Erik Magnus Lansherr.


Essas são as dicas.


Abraço.


2 comentários:

  1. Muiiiiito bom o seu texto.
    Sempre quando vc fala de gibis se tornam um dos meus preferidos!!!
    Aí conheço só a história do Arqueiro, não gosto muito dela, HAHAHAHAHAH
    Amo meu presente, parece uma pintura manual com pincel e tinta de tão lindo que são os desenhos!!!
    Parabéns meu rabugento preferido, ficou ótimo!!!!

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