Uma coisa que nos torna a todos seres humanos, é que vez que
outra, cometemos erros, as famosas “mancadas”.
Para este texto, pensei em listar grandes “abacaxis” de
grandes atores, já que isso não é nada raro de acontecer em Hollywood, já que
em muitos casos, roteiro, integridade artística e interesse pessoal, são valores
subjugados pelo valor do cachê pago a determinado ator ou a determinada atriz.
Sim, até porque não imagino que nenhum ator ou atriz sérios sonhem
em estrelar bizarrices como “Transformers”, “G.I. Joe”, “Velozes e Furiosos”, e
por aí vai.
Seguem os “abacaxis”:
Brad Pitt – A Mexicana, 2001.
Quando a gente pensa que nada que já está ruim pode piorar,
eis que surge a “Giovana Antonelli americana”, a canastrona mor, Julia Roberts.
Nesta comédia bizarra, onde um Brad Pitt completamente deslocado tenta recuperar uma
arma antiga (a tal Mexicana do título), o ator que mais parece um integrante da “Praça
É Nossa”, está extremamente caricato e atuando no chamado “piloto automático”,
já que o filme é completamente sem pé e sem cabeça.
O pior é que nem o grande James Gandolfini, (que interpreta
um mafioso gay no filme), consegue fazer qualquer pessoa gostar desse desastre
cinematográfico.
Mas pensem em aguentar Julia Roberts durante duas horas
interpretando uma “mocinha apaixonada”, e Brad Pitt, uma espécie de “surfista
com retardo mental”... tortura.
Sylvester Stallone – Missão Perigosa, 2002.
Pensei em colocar neste ranking, o tenebroso “Pare, Senão a
Mamãe Atira!”, mas esse é hours concours,
em qualquer lista de piores filmes, por isso, optei por esta “pataquada”, que tem a
intenção de ser um misto de filme de ação com aventura.
Stallone contracena com o Titã da interpretação, o ator
Anthony Quinn, e sinceramente, os dois deviam estar bêbados quando assinaram o
contrato para estarem nesse “Turma do Didi” para o cinema.
Frankie Delano, interpretado por Stallone, é um mafioso que
durante sua vida inteira protegeu a personagem da deusa Madeleine Stowe, que é
filha de Anthony Quinn, chefe de Stallone no filme. Madeleine, que é boa atriz,
está terrível no filme, tal qual uma espécie de “Bruna Marquezine interpretando
textos de Shakeaspeare”. Situações bizarras e atuações pífias, são o resumo
desta verdadeira catástrofe.
Johnny Depp – O Turista, 2010.
Um Johnny Depp gordinho que parece estar sob o efeito de tranquilizantes tenta parecer “cool” durante duas horas de filme, onde nada parece ter o menor sentido...
Depp é um ex mafioso que após roubar uma fortuna da “família”
mafiosa que pertencia, e fugir com a grana, faz uma operação plástica tão perfeita e tão milagrosa que até a sua
voz muda! Te cuida, Ivo Pitanguy!
Os atores coadjuvantes parecem ter sido escolhidos pelo
Serginho Mallandro em um teste de elenco após uma noite regada a cachaça Ypioca.
O único ponto positivo desta porcaria é a deusa das deusas,
a rainha de todas as rainhas, a soberana entre todas as soberanas, Angelina Jolie,
que está absurdamente e inacreditavelmente linda e sensual no filme (apesar de
apresentar uma atuação bem abaixo da média).
Al Pacino – 88 Minutos, 2007.
Geralmente, quando Al Pacino usa barba em algum filme, pode crer,
o filme é ruim (com exceção de Serpico e O Pagamento Final, apenas).
Nesta mistura de “Você Decide”, com “Eu Sei o Que Vocês
Fizeram no Verão Passado”, Al Pacino interpreta um professor de psicologia que
é ameaçado por um serial killer, que
lhe dá 88 minutos para pegá-lo, caso contrário, o bandido irá matar o Tony
Ramos, quer dizer Al Pacino.
Acho que o astro devia estar com muitas dívidas para topar
embarcar neste filme vergonhoso, em que direção, roteiro e elenco não engrenam, além de o astro apresentar uma atuação das mais canastronas possíveis. Parece que todos os envolvidos no filme estão mais
perdidos que testemunhas de Jeová em um show do Ghost B.C.
88 minutos de tédio.
Marlon Brando – O Último Tango em Paris, 1972.
Imagine o seguinte: Tu é convidado a assistir a uma palestra
do Roberto Justus, com duração de duas horas e meia, e o tema da babaquice,
quer dizer, “palestra” é: “Como Me Tornei um Semi Deus da Publicidade e da
Administração, e nesse meio tempo, mantive meu topete lindo, e Cheio de
Humildade”.
É isso.
Nem todo o prestígio e o talento de Brando conseguem sustentar esse
filme vazio e existencialista sobre um homem de meia idade e viúvo, que tem
encontros sexuais com uma mulher bem mais jovem e recém casada... blá, blá,
blá... só de escrever isso, já fiquei com sono.
Brando tinha muita vergonha do filme e frequentemente o
desdenhava (com razão), o taxando de “pretensioso”, “arrogante”, “sem sentido”
e “tedioso”, entre outros adjetivos.
Essa foi a minha lista de “pior dos melhores”...
Abraço.
Ninguém é perfeito né, até os grandes cometem falhas!!!
ResponderExcluirSeu texto, como corriqueiramente acontece está perfeito, gosto que vc não se apega ao ídolo e fica cego em relação a ele, achando que tudo que faz é sempre muito bom!!!
Parabéns malucão, está demais como sempre.
Abs.
Valeu, pouca língua... Abs.
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