Deus existe?
Existem no mundo, algumas “obras divinas” que talvez confirmem a existência do Senhor para a humanidade. Os oceanos, a chuva, os animais e a natureza são algumas destas “obras”.
Aretha Franklin também pode ser considerada uma “obra
divina” do bom Deus.
Filha de pastor evangélico, foi cantora gospel na igreja do
pai desde os 06 anos de idade (diz a lenda que com cerca de 08 anos,
constantemente levava os fiéis as lágrimas com o poder de suas performances).
Aretha é a Rainha do Soul,
(estilo musical que é a mistura do rhythm
and blues e do gospel) o estilo
musical mais difícil entre todos os outros de cantar.
Ativista desde a década de 60, lutou incansavelmente pelos
direitos civis dos negros e pelos direitos das mulheres.
Na marcha dos direitos civis em Washington, no ano de 1963,
cantou, tendo ao seu lado, Martin Luther King, e em 2008, cantou na posse de
Barack Obama, atendendo ao pedido feito pelo próprio presidente dos Estados
Unidos, tamanha admiração que Obama tem por Aretha.
No meio da década de 60, cansada de atender a padrões
estéticos e sociais ditatoriais, decidiu se vestir apenas com túnicas africanas
e parar de alisar o cabelo, deixando-o no estilo “Black Power” e entrou de
cabeça no ativismo político.
É pena que hoje em dia, mulheres instruídas, reconheçam
Madonna, Cher, e “Valeskas da vida” como “símbolos máximo de feminismo” e
“representantes dos direitos das mulheres” e desconheçam ou ignorem a
autoridade desta, que arriscou sua carreira, e até mesmo, sua vida, por ideais
de igualdade.
Mas não dá pra se esperar muito de alguns, já que em pleno
ano de 2014, até mesmo, uma negra ser eleita como a mulher mais bonita do mundo
ainda cause espanto, repúdio e demonstrações de preconceito em redes sociais...
O preconceito de alguns não envelhece, pois usa muita maquiagem...
Em 1967, Aretha regravou a canção “Respect” de Otis Redding,
que nada mais é do que um dos maiores manifestos de igualdade entre homens e
mulheres, de uma maneira tão sublime, tão maravilhosamente perfeita, que o
próprio Otis Redding, reconheceu a superioridade da versão da cantora. Dá pra
imaginar isso? Superar um dos maiores cantores e performers de todos os tempos?
Aretha não pede simplesmente respeito (ao pai, ao marido, ao
chefe, ao delegado, ao político, aos filhos ou aos irmãos...). Ela exige respeito.
Beatles, Stones, Carole King, Lieber & Stoller, Elton
John, Bob Dylan, Curtis Mayfield, Smokey Robinson, Marvin Gaye... Aretha
regravou esses, e outros gênios, e fez versões tão boas, ou em certos casos, até
melhores do que as originais.
Se canções do porte de “No, Not My Baby”, “Don’t Play That
Song”, “Chain of Fools”, “Border Song”, “People Get Ready”, “Angel”, “Something
He Can Feel”, “Sparkle” não mexerem contigo, sinto te informar, mas tu está
morto e não sabe.
Eu apenas quis prestar aqui, neste espaço uma pequena
homenagem ainda em vida, a esta grande mulher e artista, que de forma
monumental, deixou sua marca neste mundo.
Quando Aretha canta, eu acredito.
Tchau.
Tu sabe que eu amo quando tu escreve assim, totalmente parcial e com emoção né?
ResponderExcluirE esse seu dom me emociona bobalhão, vc dizer que ia deletar pois tinha ficado ruim é debochar da minha cara!!!
Ficou incrível meu amigo, PARABÉNS...
Obrigado, Maníaco.... Agradeço as palavras. Abs.
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