terça-feira, 17 de maio de 2011

Trovando sobre: VAN MORRISON
















  A primeira vez que eu ouvi Van Morrison deve ter sido no final da década de 90. A primeira canção que escutei foi a manjadíssima "Brown Eyed Girl"... Depois de alguns anos, um pouco mais velho, redescobri a extensa obra de George Ivan " Van The Man" Morrison. O primeiro disco deste senhor irlandês de 60 e poucos anos que comprei foi um disco chamado Down The Road. A melodia de sua voz, suas letras e arranjos são simplesmente algo. Então, depois de ouvir este disco, fui atrás de seus "clássicos".

  Mas o que me chama a atenção no trabalho de Van Morrison, é o sentimento colocado nas interpretações das músicas. O vocal deste cara é puro sentimento, seja raiva, amor, ódio, mágoa, melancolia, tesão, etc. Sempre gostei mais de sentimento, de ''feeling" mesmo, do que de técnica, talvez por isso eu deteste tanto rock progressivo... Van Morrison, quando tinha vinte e poucos anos fez parte de uma banda chamada Them (excelente, por sinal), mas seu temperamento difícil fez que com sua passagem por esta banda fosse curta. Certa feita, quando a novata banda se preparava para gravar seu primeiro álbum, o produtor na época, pediu que Van cantasse determinada canção de maneira diferente, no que ele dispara: "Não! É assim que eu sinto!". Isso em plena década de 60 e no primeiro álbum! Além de "feeling",  acho que um pouco de atitude sempre ajuda... 

 Van Morrison sempre prioriza a emoção sabe, mais coração que cérebro. Suas composições, que variam dos estilos mais variados como blues, jazz, country, bluegrass, soul  e rhythm and blues, já foram gravadas por artistas do calibre de Rod Stewart, Solomon Burke, Bob Dylan entre outros. Ele idolatra as mulheres, e não raramente as descreve em suas canções como seres maravilhosos e sensíveis, seres estes, que nós homens, em nossa ignorância, raramente compreendemos. Para Van Morrison, os homens são simples e as mulheres maravilhosos enigmas.

 Depois de década de 70, década na qual ainda lançou grandes obras musicais, optou por lançar menos discos, pois sentiu-se pessimista com o rumo que música seguia, ou seja, perdendo cada vez mais seu status de arte. Seu discos rarearam, mas seu talento, ao contrário, só aumentou.

  Outros discos deste artista altamente recomendáveis são:


 Astral Weeks, 1968.























Moondance, 1970.

























His Band and The Street Choir, 1970.

























Tupelo Honey, 1971.
























Down The Road, 2002.





















 
Sendo que destes discos apontados, ao menos, Astral Weeks e Moondance, são considerados clássicos do Rock n' Roll.

É sem dúvida, um dos meus cantores e compositores favoritos.

Ouvir qualquer disco destes, saboreando uma cervejinha, então...

3 comentários:

  1. ADOREI o POST!
    Te desejo muito sucesso e inspiração nessa nova experiência...
    Espero que a partir desta venham muitas e muitas postagens. Bjos!

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  2. Parabéns amigo, iniciaste muito bem.
    Não conhecia nada dele, agora já sei um pouco, pro começo já dá!!!
    Durante a noite escutei músicas dele e gostei muito, mas muito mesmo da ´´Beside You´´, ´´In The Midnight´´ e ´´ No Religion´´.
    Parabéns tmbm pela conjugação do verbo rarear, que nem sabia que existia, hahahahaha
    Viu como aprendo muito com seus textos.....
    Abraço;

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