sexta-feira, 16 de maio de 2014

Trovando Sobre: O MELHOR DO KISS



Eu tenho uma mania, quer dizer, eu tenho várias manias, mas uma em especial, que me dá imenso prazer. Todo dia quando venho trabalhar (de metrô), gosto de vir ouvindo algum disco do Kiss. Não sei o porquê, mas adoro ouvir Kiss, especialmente, pela manhã.

Quando eu não estava trabalhando, eu ouvia em casa, todas as manhãs.

Como escrevi previamente neste espaço, sou fã da banda desde minha adolescência, e sigo devoto do quarteto de Nova Iorque até os dias de hoje.

Como já falei dos shows incríveis que a banda faz, e do meu prazer de ter tido a oportunidade de ir a dois destes shows, resolvi para este texto, listar os meus discos preferidos da banda.

É também uma maneira de marcar o aniversário de 40 anos de carreira do grupo, que lançou seu primeiro álbum em 1974.

Os meus “best of the best” são:


Kiss – 1974


O primeiro disco dos caras é quase uma coletânea, de tantas músicas boas juntas. “Strutter”, “Cold Gin”, “Black Diamond”, “Firehouse”, “Let Me Know” entre outras, são tocadas até hoje nos shows do grupo.  Na minha opinião é um dos melhores discos de estreia da história do Rock. Eu imagino em 1974, tu chegar na loja de discos e ver essa capa, o choque devia ser.

O visual era algo nunca antes visto na história do Rock. Era uma espécie de “banda de super -  heróis”. Alice Cooper veio antes, mas o Kiss causou muito mais impacto.

Juntando o visual e o trabalho musical excelente, o resultado foi este disco soberbo.

Acredito que muitas pessoas compraram o disco pela capa. Só que daí, quando ouviram o trabalho e constataram que se tratava de um discaço de Rock, a satisfação e a diversão foram garantidas.

E todo fã de Kiss sabe disso: O Kiss é pura diversão.




Destroyer – 1976


Meu primeiro contato com a banda. Em uma tarde qualquer fui convidado por um amigo chamado Maomé (sério, o nome do cara era esse), para ir à sua casa ouvir uns discos da mãe dele!

Cheguei lá, e para meu espanto, a “tiazona” tinha uma coleção incrível. Nazareth, Status Quo, Queen, Ozzy Osbourne, eram alguns do itens na discoteca da “tia”.

Mas dois discos em especial, me chamaram muito a atenção. Os álbuns do Kiss, Lick It Up (o primeiro sem maquiagens) e Destroyer (esse me arrebatou de cara... e sabe por quê? Pela capa).

É uma das capas mais bonitas de toda a discografia da banda. Pedi pro Maomé colocar no toca discos de cara. Adorei o som... Canções como “Beth”, “Flaming Youth”, “Do You Love Me”, “Great Expectations” e em especial, “Detroit Rock City” e “God Of Thunder”, me acertaram em cheio, igual um murro no estômago (mas no bom sentido).

Pedi o disco emprestado e ouvi até não poder mais. Gravei em fita K7 e ouvia o dia todo no meu Walkman, em todos os lugares imagináveis e possíveis. Ali, fui fisgado.




Creatures Of The Night – 1982



Sem sombra de dúvidas, o disco mais “pesado” do Kiss.

Aqui, a primeira mudança na formação dos integrantes da banda, resulta em um dos melhores discos da carreira da banda. Na verdade, desde o disco Dynasty de 1979, o Kiss era uma espécie de projeto de Paul Stanley e Gene Simmons, onde ambos criavam suas composições com auxílio de músicos contratados. Nesse disco, a história não foi diferente, pois mesmo com a efetivação do grande Eric Carr na bateria, Ace Frehley não tocou em nenhuma música do projeto, tanto que logo após o lançamento de Creatures Of The Night, Vinnie Vincent foi efetivado como guitarrista solo oficial da banda.

E mesmo assim, Vinnie Vincent não foi o único guitarrista a tocar no disco.

Mas de alguma maneira, esse “entra e sai” de músicos, gerou um disco brilhante.

“Creatures Of The Night”, “I Love It Loud”, “Rock And Roll Hell”, “Danger”, “Killer” e a obra prima “War Machine” são clássicos imaculados do Kiss... Todas executadas com um “peso” até então inédito na trajetória da banda.

Sei que é chover no molhado, mas a capa é outro ponto forte do disco.

Uma curiosidade sobre o álbum: O cantor e compositor (na época desconhecido) Bryan Adams é co – autor de algumas músicas deste disco.



Love Gun – 1977



Se é pra falar de capas, esta é a mais representativa, pois capta a essência da banda.

Foi o primeiro disco de vinil que eu tive na minha vida. Comprei em um sebo e ouvia direto, e ficava com a capa nas mãos, “viajando”.

“Love Gun”, “Hooligan”, “I Stole Your Love”, “Plaster Caster”, “Shock Me” por exemplo, faziam minha mente, literalmente viajar no som dos caras.

Aqui, o Kiss faz um Rock energético e sem firulas (o disco não tem nenhuma balada), e também pode ser considerado um dos álbuns mais ”heavy” da banda.

Foi talvez, o último disco do Kiss gravado como banda (com os quatro integrantes trabalhando em conjunto). Depois de Love Gun, a coisa ficou, digamos, mais individualista, como citado anteriormente.

Naquela época, só existiam duas maneiras de acompanhar a carreira de uma banda. Ou comprando os discos e lendo a ficha técnica das capas, ou além de adquirir os discos, comprar revistas de música, que trouxessem informações sobre banda de que se era fã.

Então, eu fazia as duas coisas.

Esse disco até hoje, me traz ótimas memórias da época de escola.



Rock N’ Roll Over – 1976



Esse um outro amigo meu, o Pablo tinha em vinil. Maomé me apresentou o Kiss, mas o Pablo era “fãzaço” da banda e me doutrinou em “Kissologia”, por assim dizer.

Lembro de ir na casa do Pablo só pra  ouvir esse disco durante tardes inteiras.

Eu acho o melhor “agrupamento” de canções do Kiss em um só disco. Rock N’ Roll Over não tem sequer UMA música ruim. Todas as faixas são excelentes.

Como gosto de todas as músicas, vou citar apenas “Hard Luck Woman”, a mais bela balada do Kiss (com forte influência de... música country!).

Outro fator decisivo: Os melhores solos de guitarra de Ace Frehley estão neste disco! Pode conferir.

A capa, é disparada a mais bonita entre todas as capas de discos da banda (inclusive já pensei até em fazer uma tatuagem com este desenho).

Acho este álbum o ápice criativo do Kiss, pois em 1976 e 1977, nenhuma banda era mais popular que o Kiss nos Estados Unidos. Canções excelentes, shows excelentes, visual excelente... Tudo na mitologia do Kiss era absurdamente legal.



Esses foram os meus escolhidos como os melhores discos do Kiss, apesar de sido complicado deixar clássicos como Dressed To Kill, Hotter Than Hell, e Revenge de fora... Me “cortou o coração”, mas fazer o quê, né?



Espero que gostem.




Abraço.


2 comentários:

  1. Muito legal ver o quanto vc gosta deles e viaja no tempo!!!
    Quem vê, acha que não é tanto assim, mas noto o quanto tu é fã, como nessa semana, que o assunto é eles e só eles!!!
    Ficou demais, mesmo!!!
    Parabéns...

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  2. Valeu, galinho roxo... Obrigado. Abs.

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