sexta-feira, 9 de maio de 2014

Trovando Sobre: CLÁSSICOS DA SESSÃO DA TARDE



Hoje, pra variar, estou me sentido nostálgico... Estou louco de vontade de estar em casa, comendo um Cebolitos (vício maldito!) e assistindo a um “clássico da Sessão da Tarde”.

Pensando nisso, e por sugestão de um certo maníaco que conheço, resolvi listar os filmes mais legais exibidos nas tardes da Rede Globo de televisão.
São eles:

Indiana Jones e o Templo da Perdição.



Confesso que nunca fui um grande fã do professor de arqueologia que nas horas vagas, se aventura atrás de relíquias preciosas. E sou menos fã ainda do ator que interpreta o Dr. Henry Jones Jr., o “Cigano Igor dos States”, chamado Harrison Ford.

Mas dos quatro filmes da série Indiana Jones, este é indiscutivelmente o melhor. A cena inicial da pedra rolando atrás de Indiana Jones, as cenas das crianças trabalhando como escravas, os servos sendo transformados em estátuas de ouro, são tão clássicas que ficaram marcadas na memória de qualquer um que tenha visto o filme na época.

Mas a cena mais legal e “nojenta” ao mesmo tempo, é a cena do “banquete”, onde iguarias, como cérebro de macaco, cobras (vivas) e besouros são servidas aos convidados. Lembro que quando essa cena era mostrada na TV, até a pipoca perdia o sabor...



Um Tira da Pesada.


Eddie Murphy já foi um comediante brilhante... É impossível comparar o trabalho de Murphy nos anos 80 com qualquer coisa que ele fez depois.

Nesse filme, comédia e ação são dosadas com perfeição. O engraçadíssimo detetive de Detroit, Axel Foley, vai parar em Beverly Hills para resolver um crime. O filme tem além de Foley, coadjuvantes legais que abrilhantam o tom do filme (lembra do Sèrge?).

Lembro que todas as vezes que reprisava, eu assistia, bem como a parte II (bem legal) e a parte III (tenebrosa).

A cena onde Axel Foley interpreta um gay para ter acesso a sala do criminoso é hilária... Lembro da voz do dublador, dando a ênfase perfeita nas palavras.

Detesto filmes dublados, mas antigamente, as dublagens eram muito boas e coerentes com as falas originais dos filmes.

A música tema do filme (The Heat Is On), e o tema do personagem principal (Axel F) também eram muito, mas muito legais.



Comando para Matar.


Talvez o filme mais “forçado” e exagerado do Arnold Schwarzenegger, mas é um dos que mais gosto.

Arnold é um ex militar que vive isolado no campo, com sua filha adolescente, entre outras tarefas costumeiras, Arnold corta árvores gigantes à machado, e as carrega no ombro, com apenas um paninho de proteção, sem esboçar a menor dificuldade de fazer isto.

Sério, essa é a primeira cena do filme.

O filme não tem um roteiro dos mais originais, mas era muito legal ver o Arnold arrancando o banco de um carro conversível com as mãos, atirando uma serra na testa de um cara, e arrancando o topo da cabeça do pobre coitado, segurando um bandido com um braço na beira de um penhasco, entre outras “sem sensibilidades”.

Sem contar o massacre de 34562659 vilões por Arnold... sozinho.

Mas o mais legal era essa figura.



Quando o Fausto imita esse “vilão feroz” do filme, eu quase mijo nas calças. Bennett é o inimigo do Arnold no filme, mas na verdade, o Fausto e eu sempre desconfiamos que esse ódio, era um amor beeeeem reprimido.  Chamamos Bennett carinhosamente de “Freddie Mercury”.

Nunca um grito de ódio como:  ”Aaaaiiiii, Jooooohn”, foi tão divertido.



O Império Contra Ataca.


Quando eu era guri, eu adorava Star Wars, mais precisamente, eu adorava o Darth Vader. Esta é a segunda parte da saga de ficção científica, e no meu julgamento, a melhor de todas. Han Solo congelado, o Caçador de Cabeças, o deserto e suas feras, as geleiras, e Luke Skywalker quase sendo devorado por uma espécie de “Pé Grande”, animavam minhas tardes.

Para promover o filme, lembro que comprando um número X de latas de Nescau, ganhava-se de brinde, uma máscara de plástico do Vader... Obviamente que quando o filme passava, eu assistia com minha máscara por perto.

Eu adorava assistir, e viajava vendo aqueles personagens tão legais, e esse filme em especial, sempre me intrigou, pois no fim, eu me perguntava: “Tá mas e daí, o vilão venceu”?

Acho que é por isso que eu gosto tanto desse filme... Porque o Darth Vader vence no final.

Era um final bem diferente para os padrões da época.



Curtindo a Vida Adoidado.



Ferris Bueller é “o” cara. Sempre foi e sempre será.

Tenho o dvd desse filme e assisto até hoje. Detalhe: É talvez, o único filme que eu prefiro ver na versão dublada.

Junto com “Um Príncipe em Nova York”, é o maior clássico dos anos 80, e disparado o maior clássico da “Sessão da Tarde”. Os anos 80 foram muito bons para a juventude, pois grandes filmes foram feitos por e para jovens.

A história é simples, mas com desdobramentos épicos... Ferris resolve matar aula, enganado sua família e a escola, para curtir uma “linda tarde, que não poderia ser desperdiçada dentro de uma sala de aula”...

Cenas clássicas? Praticamente todas! O filme é clássico até nos menores detalhes!

“Bueller... Bueller... Bueller?” Uma das cenas mais hilárias do cinema, feita durante uma chamada de sala de aula... O banho e as dicas para convencer nas mentiras contadas sobre doenças que impossibilitam alunos de irem às aulas. A cena do restaurante (Chez Luis, não me esqueço!). Ferris cantando “Twist and Shout”, no centro de Nova York, durante uma parada festiva... Lembranças maravilhosas.

Outra lembrança maravilhosa é a atriz Mia Sara, que interpreta Sloane Peterson, a namorada de Ferris Bueller... Uma tremenda gata.

Afirmo com toda a certeza, que não se fazem mais filmes como estes que citei aqui. E isso é uma pena.


Estes foram os meus clássicos da Sessão da Tarde.

Espero que gostem.



Abraço.




2 comentários:

  1. Aeeeee demorou mas saiu esse texto né!!!
    É o texto mais engraçado e irônico do amigo, acho melhor acabar com essa história de frango em, hehehehe
    Sempre pedi, pois sabia desse seu gosto por esses filmes dos anos 80!!
    Parabénsss e muito obrigado. Abs!!!

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