quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Trovando sobre: ARTISTAS QUE DEVERIAM TER SIDO GRANDES


Iaiiiiiii,

Este texto foi reescrito por um motivo muito especial. É o primeiro texto que foi lido por ti, aqui no meu humilde blog, e talvez por causa desse texto, eu tenha ganhado um leitor e colaborador tão importante quanto tu. Espero que eu consiga melhorar (da outra vez, não curti o texto, por isso, apaguei o “dito cujo”), nessa nova tentativa.

Vou citar artistas que, na minha opinião, deveriam ter tido muito mais reconhecimento do que receberam e recebem em suas carreiras. Adianto que sou fã de todos, e acredito muito no trabalho de cada um dos citados.



Tom Petty.














Excelente compositor, grande guitarrista e produtor nas horas vagas. Tom Petty é um cara que nos Estados Unidos é bem conhecido e admirado, mas fora de lá, é praticamente “cult”.

A obra de Tom Petty é muito influenciada pelo trabalho do soberbo Bob Dylan (Petty e Dylan são amicíssimos, tendo tocado juntos diversas vezes). Tom Petty é conhecido por ser um cara de temperamento dócil, porém de fortes convicções. Certa vez, se ofereceu, junto com sua banda, os Heartbreakers, para servirem de banda de apoio para Dylan poder excursionar pela Austrália. Conta-se que Petty teve um prejuízo financeiro considerável, mas perguntado sobre o assunto disse algo mais ou menos assim: “Não ligo para dinheiro. Já ganhei muito. Toquei com Bob pelo prazer, pela satisfação de tocar com meu amigo e ídolo. Eu pagaria para tocar com ele em qualquer lugar”.

Talento, personalidade e humildade definem esse baita artista.




Bad Company.













Quando estes ingleses formaram essa banda fantástica, em meados dos anos 70, foram taxados de “o próximo Led Zeppelin”. E isto, obviamente, pesou contra eles. Com uma pegada crua de Hard Rock, com um baita baterista (Simon Kirke) e um dos melhores cantores de Rock de todos os tempos (Paul Rodgers), a banda lançou pelo menos dois discos absolutamente clássicos (os dois primeiros). Mas como dito antes, serem comparados a maior banda da época, e um dos maiores ícones da música, pesou negativamente sobre os ombros desses ingleses. 

Após brigas internas (por motivos pouco óbvios no Rock: Drogas, álcool e dinheiro), a banda foi trocando de membros até perder suas características.

Ainda tocam nos dias em hoje, com Kirke e Rodgers de volta à formação da banda... E ainda arrebentam.




Bob Seger.

















Esse senhor sempre foi um mistério. Cantor e compositor de mão cheia, fez muito sucesso nos anos 70 especialmente, mas que nos anos 80,90 e 2000, praticamente sumiu. Ainda se apresenta nos Estados Unidos, basicamente e de forma muito esporádica. Um cara que compõe canções como "Still The Same", “Night Moves”, “Turn The Page” (regravada pelo Metallica, e com direito a um vídeo clipe muito, mas muito impressionante sobre o cotidiano de uma prostituta), “Like a Rock”, e a nada menos do que perfeita “Against The Wind”, é definitivamente, um gênio.

Lembro de estar me sentindo muito solitário em um verão em Mariluz, e essa música toda vez que eu botava pra tocar, conseguia me fazer refletir e repensar sobre muitas coisas...





Linda Ronstadt.












Tu bem sabe que eu sou "chato pra dedéu" com cantoras. Mas essa americana com descendência mexicana (gravou um disco apenas de boleros e rancheiras, que é capaz de fazer o Roberto Justus se emocionar a ponto de doar R$ 10,00 para um abrigo de animais), é uma das melhores cantoras que eu já ouvi nessa vida. Linda dosa a técnica, com a emoção, sem necessitar fazer “punhetas” com a voz, como fazem certas “artistas”. 

A versão dela de “Blue Bayou” do incomparável Roy Orbsion é talvez, da mesma qualidade que a original. Dá pra imaginar isso? Se igualar a Roy Orbison?





Primal Scream

















Se os Rolling Stones tivessem surgido nos anos 90 e curtissem tomar ecstasy, eles seriam o Primal Scream.

Banda inglesa que foi pioneira ao fundir levadas de dance music, com melodias e letras de Rock. O primeiro álbum da banda, chamado “Screamadelica”, é objeto de culto e estudo até hoje. O vocalista Bobby Gillespie é uma figuraça. Só pra tu ter uma ideia, o Primal Scream já lançou discos (não músicas, discos!) com influências de Rock, de Dance, de Blues, de Soul, de música eletrônica, de música africana, de punk e mais alguns outros estilos.

Curto muito essa coisa de não se prender a fórmulas. Afinal de contas, não foi esta lição que os Beatles nos ensinaram, Nica?



Estes foram alguns dos meus "injustiçados" do Rock.


Espero que tu goste.



Abraço.


  

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