sábado, 10 de dezembro de 2011

Trovando sobre: FILMES INSPIRADOS EM QUADRINHOS - Parte II



Depois de ler o post passado, a Graci me disse o seguinte: “Bah, faltou um monte de filmes!”
Resolvi então, atender o pedido (reclamação) da leitora (chata).

Listei mais algumas adaptações para o cinema de personagens e histórias em quadrinhos, mas desta vez, só consegui achar adaptações ruins e alguns filmes “mais ou menos”, nenhum que se possa considerar bom.


Segue o baile...


Adaptações ruins:


Demolidor – O Homem Sem Medo






















Ben Affleck até que não está tão ruim assim no papel de Matt Murdock (Demolidor). O problema é todo o resto. Colin Farrell interpretando o Mercenário é uma da coisas mais sem noção que eu já vi na vida. Jennifer Garner também não convence como Elektra. Quanto ao Rei do Crime, interpretado por Michael Clarke Duncan, prefiro nem fazer comentários. A história enrolada e não tem nada a ver com o universo do personagem. Outra coisa que me incomodou bastante, foi o uniforme do herói. POR QUÊ FAZER DIFERENTE??? Além da ridícula cena onde aparece que o Demolidor dorme em um... um.. tanque de água!? É mole? Um dos melhores personagens da Marvel merecia mais.





Wolverine – Origens






















Um dos personagens mais carismáticos, legais, e Cult dos quadrinhos, que no cinema, só foi maltratado. Sua melhor retratação é a sua primeira aparição no cinema, na luta em uma jaula, em um moquifo do Canadá (em X Men 1). Só isso, e mais nada.

 Uma história que é apenas “inspirada” na origem do personagem não tem como dar certo, além personagens que o Wolverine só veio a conhecer anos depois, aparecerem no início da história (Gambit, Blob e Deadpool, por exemplo) e que não tem o menor sentido neste filme abacaxi. Hugh Jackman sempre convence como Wolverine, (já o Dentes de Sabre, maior inimigo do baixinho, ou é mostrado como uma besta monossilábica, ou da forma mais canastrona possível, por um ator bem fraco, o tal de Liev Schreiber). O roteiro ruim e os fraquíssimos personagens coadjuvantes,  conseguem estragar a festa do nanico.








Elektra






















A namorada do Demolidor ganhou um péssimo filme B para estrelar. Sim, filme B, porquê provavelmente o dinheiro estava curto, e não puderam contratar um roteirista que tivesse lido ao menos UMA história da personagem. O roteiro é um samba do crioulo doido, uma coisa sem pé e nem cabeça. Junte isso a um elenco de coadjuvantes insossos, um grupo de vilões que mais parece uma trupe de circo mambembe... Enfim, o filme é pavoroso, daqueles que se reza para terminar logo. Chato e previsível.





Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado



Este é terrível. Pavoroso. Com certeza, um dos piores dos piores. Pegaram quatro atores péssimos, colocaram em um filme sem o mínimo comprometimento com a essência dos personagens, com um história estapafúrdia, bateram em um liquidificador, beberam e vomitaram essa atrocidade. Como pode o Surfista Prateado, um dos personagens mais icônicos do Universo Marvel ter virado aquilo que é mostrado no “filme”? Mas o que mais me chateia, é ver como o criador dos personagens, o genial Stan Lee vende sua obra como se fosse carne em um açougue... Não vejo problemas em comercializar e “vender” os personagens para o cinema, mas também deixar que o estúdio realizador do filme faça o que quiser com os personagens, modificando o que bem entender, é demais! Stan Lee deveria primar um pouco mais pela qualidade dos filmes sobre SEUS personagens. Essa “naba” é de chorar... De tão ruim que é, consegue ser pior que o primeiro, o que já é uma façanha.



O Juiz






















Esse o Fausto me lembrou de citar. Esfacelaram o conceito da HQ, nesta “obra”. Stallone era o cara perfeito para interpretar o Juiz Dredd no cinema, mas o estúdio conseguiu avacalhar com o filme, e obviamente, com o personagem. O Juiz Dredd é um policial em futuro sombrio e ultra violento, onde os criminosos são detidos, julgados e, se for o caso, executados, na hora em que são apanhados. Tem como estragar essa premissa? Claro que tem! Colocaram um vilão “amante latino” (o sempre caricato Armand Assante), um personagem “engraçadinho” (o bom comediante Rob Schneider) para amenizar a história e ainda, um romance piegas na história. Com um roteiro apropriado, o filme teria tudo para dar certo, pois como dito anteriormente, Stallone tem uma semelhança incrível com o personagem, além de ser um bom ator. Ano que vem, sai um novo filme do Juiz Dredd, vou aguardar para ver se conseguiram acertar desta vez.




Os “mais ou menos”:




Batman
























Coisas Legais: Michael Keaton, Kim Basinger e Jack Nicholson, em uma história até boa, para a época (em que praticamente, não se faziam mais filmes sobre HQ’s). Mas o filme não é ruim, mas também não se compara a versão de Christopher Nolan (Batman Begins).


Coisas Ruins: Eu sempre a impressão que Tim Burton estava com mais vontade de fazer um filme sobre o Coringa, do que sobre o Batman. E eu não gosto de mudanças bruscas em personagens importantes: Coringa mafioso italiano? Coringa assassino dos pais de Bruce Wayne? Se ele gosta tanto do Coringa, por quê não se manteve fiel as raízes do vilão? IMPERDOÁVEL.




Superman – O Filme














Vamos encara os fatos... o Kal-El é um mané. Esteriotipado como um yuppie caricato e exagerado. O Superman é um herói completamente irritante e boboca... uma espécie de "Roberto Carlos", que não tem sentimentos humanos e que se acha um mártir, um "exemplo" do American Way Of Life, ou seja, "sigam-me, vamos juntos..." Um escoteiro, que não questiona e não vive, apenas acata... No filme "Kill Bill - Parte 2", Bill diz a seguinte fala: “O Superman não se transformou em Superman. Superman nasceu Superman. Quando ele acorda de manhã, ele é Superman. Seu alter ego é Clark Kent. (...) O que Kent usa – os óculos, o terno – aquele é o uniforme. Aquele é o uniforme que o Superman usa para se misturar a nós. Clark Kent é como o Superman nos vê. E quais as características de Clark Kent? Ele é fraco... ele é inseguro.. ele é um covarde. Clark Kent é a crítica do Superman para toda a raça humana”. Quase chorei no cinema... É exatamente isto.

 Coisas Legais: Christopher Reeve foi, é e sempre será o único ator capaz de vestir o uniforme do Superman. Gene Hackman está ótimo como um Lex Luthor astuto e maquiavélico, porém com um tom meio cômico. Marlon Brando como Jor-El , mas Brando consegue ser sublime até declamando letras da Cláudia Leitte! E o filme é bem fiel a história do personagem. Ah, e os vilões são legais também... Aquele trio preso na Zona Fantasma, lembram?


Coisas Ruins: Lois Lane. Não sei qual era o padrão de beleza em 1978, mas a atriz Margot Kidder era muito feia para o papel, além de sua atuação ser irritantemente ruim. Lois Lane é VITAL nas histórias do Superman, e acho que, assim como o Wolverine (que comparação, hein!) nunca foi retratada à altura no cinema. Mas o problema maior pra mim, é o protagonista. Superman é muito “perfeitinho”, “bonzinho”, ou seja, mala. Se o Superman fosse uma banda, com certeza seria o Coldplay...



Homem de Ferro






















Coisas Legais: Robert Downey Jr. é uma figuraça. Uma escolha muito acertada para o papel de Tony Stark. Stark é um milionário beberrão, boêmio, mulherengo e sarcástico ou seja, Downey e Stark tem muito em comum. A armadura ficou legal, também. O vilão Obadiah Stane, interpretado por Jeff Bridges também não está ruim, apesar de suas intenções serem bem previsíveis, desde o início do filme.



Coisas Ruins: O buraco no peito de Tony Stark. Que coisa ridícula!!! Por quê não seguiram como é retratado na Hq? Pra quê estragar o personagem com esta “mudança”? Ficou bizarro, grotesco e acabou com o personagem. A cena em que a assistente de Stark, Pepper Pots “troca a bateria” do coração dele, é simplesmente patética. Poderia ter sido um bom filme, mas infelizmente não foi.



Watchmen





















Coisas Legais: 90% do filme é muito bom. Muito bom, mesmo. Roupas, personagens, história, atuações, escolha do elenco, trilha sonora impecável, tudo retratado com muita fidelidade e respeito. Não tinha como errar...



Coisas Ruins: Tudo o que é bom pode ser melhorado, certo? Mas também pode ser estragado. O personagem Ozymandias importantíssimo na trama, foi reduzido a um franzino almofadinha com megalomania (a escolha do ator foi péssima). E o ponto crucial... COMO É QUE ALGUÉM SE ATREVE A MUDAR O FINAL DE WATCHMEN? Isso pra mim, foi inaceitável. Tudo que havia de bom no filme, foi soterrado por estes dois fatores.






Espero que tenham gostado.





Um abraço.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Trovando sobre: FILMES INSPIRADOS EM QUADRINHOS - Parte I

Ontem assisti "Capitão América - O Primeiro Vingador". Filmezinho beeem mais ou menos... Achei que o grande ator Hugo Weaving (o agente Smith de "Matrix") salvaria o filme, interpretando um dos mais carismáticos vilões dos quadrinhos, o Caveira Vermelha, mas infelizmente, isto não aconteceu. O filme tem coisas muito legais, e outras ridículas (Comando Selvagem sem Nick Fury é piada... E o excesso de piadinhas sem graça, ditas pelo Capitão é demais também). Pensando nisto, resolvi listar adaptações de personagens e histórias em quadrinhos muito boas e outras ridículas. Olhem e me digam se concordam:  (Não vou citar "Batman & Robin", "Hulk" e "Mulher - Gato", pois estes três são hours concours, em qualquer lista de piores).






Vamos as bombas primeiro:


5) Homem Aranha 3:






















Eu já tinha achado o HA 2 a pior porcaria do mundo... Dr. Octopus bonzinho?! POR FAVOR!!! Mas esse Aranha 3 é de chorar de tão ruim. Peter Parker Emo? Venom com porte físico da Olívia Palito? Homem Areia asssassino do tio Ben? Gwen Stacy aparecendo DEPOIS da Mary Jane na vida do Aranha? Sério, quase vomitei depois de ver...





4) X - Men 3 - O Confronto Final
Alguém alguma vez, em QUALQUER página de gibi já viu o Wolverine chorar? Nessa monstruosidade, chamada de filme, ele chora, e o pior, igual a uma menininha de treze anos depois de assisitr "Crepúsculo", pela 119ª vez... Quer mais? O Fanático tem a mesma altura da Graci! E o que são aqueles "mutantes" criados apenas para o filme... Absurdamente ridículos e sem a menor função na "história", enquanto que, Colossus, Kitty Pride e Anjo aparecem por 15 segundos na tela... Abacaxi do início ao fim.




3) Superman - O Retorno
Quando penso que paguei para ver este pastiche no cinema, fico tri envergonhado. Nunca fui fã, deste que é o herói mais babaca dos quadrinhos. O "escoteiro", como é chamado pelo Batman, é retratado pelo ator Brandon Routh com a mesma paixão de um pires por uma xícara. O cara tem ZERO carisma, e a história é uma panaquice sem tamanho... Sim, porquê se o Lex Luthor (interpretado por Kevin Spacey com uma canastrice digna de "atores" como Ricardo Macchi), destruir TODO o planeta, pra  onde o careca vai se bandear? E aquela Lois Lane, com o sex appeal de um paliteiro de pizzaria... MEDO.





2) Thor
Esse foi um dos mais ridículos, sem a menor dúvida. E tinha tudo pra dar certo (Kenneth Branagh na direção, Natalie Portman e Anthony Hopkins no elenco). Mas o que é aquela história, se é que ali tem alguma??? Como deuses nórdicos, que usam armaduras de combate, estão sempre impecáveis, parecendo que recém saíram do banho? Como um deus que, além de deus é um futuro rei (arrogante, egocêntrico e rude), ao cair em outro PLANETA, fica gentil, bonzinho e com modos de lorde inglês em 5 minutos!!!! Até a Natalie Portman, que sempre está impecável em seus filmes, está incrivelmente irritante e canastrona... Anthony Hopkins, então meu Deus, ele redefiniu a atuação no piloto automático, só pelo cachê, mesmo...
E o ator Chris Hemsworth, que interpreta o Thor, não saiu de uma escola de atores, saiu de um academia. E só. S -O-F-R-Í-V-E-L.



1) Motoqueiro Fantasma
Se existe alguém que consegue ser canastrão até no pôster do filme, este alguém é o Nicolas Cage. Isto não é um filme, é uma espécie de "A Praça É Nossa", que dura duas horas e tem efeitos especiais.  São tantas coisas ridículas e sem nexo neste filme (que poderia ter sido ótimo, pois o personagem, é fantástico), que prefiro nem numerar. Mas quem sabe, na parte 2 que sai ano que vem, eles se redimem.


Agora, vamos as boas adaptações:


5) O Incrível Hulk
Depois daquela babaquice que foi o primeiro filme do "Gigante Esmeralda", eis que surge este grande filme, que capta a essência do perosnagem, o seu lado mais humano, e também, as mazelas da vida de Bruce Banner. Edward Norton (um dos melhores atores da atualidade), interpreta um Banner profundo, atormentado e tentando controlar sua maldição. A história é muito boa e impolga do início ao fim (dizem, que Norton dirigiu várias cenas). Nem a constante falta de talento de Liv Tyler consegue arruinar o trabalho. E ainda por cima, o ator Tim Roth torna o personagem e inimigo nrº 1 do Hulk, o Abominável, em um adversário a altura do Verdão.



4) 300
Filmaço do diretor Zack Snyder (de Watchmen), inspirado na obra-prima de Frank Miller. Eu gosto de filmes sobre quadrinhos em que, se o cara usa roupa azul no gibi, ele deve usar a roupa azul no filme. Se ele come carne no gibi, ele deve comer carne no filme, entende? Não gosto de adaptações, gosto da coisa real, como foi escrita, e este filme é extremamente fiel aos quadrinhos (90 %, eu diria).
Outra coisa, o ator Gerard Butler não interpreta o Rei Leônidas, ele se transformou no Rei Lêonidas.




3) Conan - O Barbáro
 Junto com o "Exterminador", o outro grande papel da carreira de Schwarzenegger. Realizado em 1982, segue até hoje, como uma das melhores adaptações de quadrinhos para o cinema. Está tudo lá: A temática ocultista de feitiçaria, bruxaria e seres incríveis. A brutalidade imensa de Conan (trata-se de um barbáro, não é Harry Potter, amigos), a sensualidade das mulheres, sempre presente nas HQ's. Enfim, tudo como deveria ser. E  Schwarzenegger é o único homem na face da Terra, que foi capaz de interpretar e assimilar a alma do barbáro da Ciméria. Sempre assisto em reprises...



2) Sin City - A Cidade do Pecado

Eu acabei de dizer que adoro versões fiéis, e odeio "adaptações", certo. Este filme é a VERSÃO MAIS FIEL DE UMA HISTÓRIA EM QUADRINHOS DA HISTÓRIA. O elenco parece o time do Grêmio de 97, só feras, e TODOS em ótimas atuações... Acho que o diretor pegou os gibis botou na frente da câmera e filmou passo a passo, sem roteiro, só com os gibis, mesmo, tamanha a fidelidade da coisa. Simplesmente, adoro este filme.



1) Batman - O Cavaleiro das Trevas

Preciso falar alguma coisa? Junto com "O Poderoso Chefão II", é uma das melhores sequências da HISTÓRIA DO CINEMA. O Coringa é um dos cinco maiores vilões da História, já personificados no cinema. Heath Ledger está soberbo (ganhou o Oscar póstumo de melhor ator coadjuvante em 2008). Primeira adaptação de quadrinhos a concorrer e ganhar Oscars. O melhor filme de Super-Herói do melhor Super-Herói de todos. Batman é um sociopata atormentado, e neste filme, pela primeira vez ele é retratado como se deve, com o coração, a mente e as vísceras do ator (Christian Bale). O diretor Christopher Nolan redefiniu o filme de Super-Herói depois deste Batman. O cinema (Instituição) mudou após esta obra-prima. Só no cinema, assisti QUATRO vezes. Sem medo de ser feliz, é um dos meus dez filmes favoritos de todos os tempos.





E aí, o que acharam da lista? Aguardo opiniões.


Bye.

sábado, 12 de novembro de 2011

Trovando sobre: PAUL MCCARTNEY




Dia 7 de novembro de 2010 foi um dos dias mais importantes da minha vida. Depois do meu casamento, foi a data em que fiquei mais nervoso e apreensivo em toda a minha existência. Por quê? Paul Mccartney se apresentaria em Porto Alegre. Não vou falar aqui, de como o show foi maravilhoso, de como, pela primeira vez na minha vida, chorei em um show de Rock, de como aquelas músicas são importantes para  mim, da emoção de ver homens com a idade do meu pai, chorando de alegria. Não, não vou falar disso tudo. Vou lhes contar a história de como foi difícil conseguir os ingressos para este, que foi o show mais importante que já vi...

Bom,  os ingressos começaram a ser vendidos em uma quinta-feira de manhã, e meu primo, Marcos foi lá comprar ingressos para ele, para a minha tia Geni (mãe dele), para a Graci e para mim. A Graci e eu, decidimos que, íamos passar um semana sem comer e que deixaríamos de pagar as contas do mês, para poder comprar o salgado ingresso VIP (R$ 500,00). Até aí, tudo bem, só que, depois de perder a manhã em uma fila gigantesca, quando finalmente, chegou a vez do meu primo, quando ele iria poder comprar quatro ingressos para todos nós, e pronto, fim da história, certo? ERRADO... Ele só consegue dois!!!!

Meu primo teve um problema com a operadora do cartão de crédito, e só conseguiu o ingresso dele e da minha tia.

Eu estava trabalhando, e obviamente, estava nervoso ao extremo, ligando de cinco em cinco minutos para saber se eu podia comemorar a aquisição do meu passaporte da felicidade, até que lá pelas 16:00 horas, meu mundo caiu, quando recebi a trágica notícia de que nem ingresso de pista eu tinha... Fiquei arrasado. Como eu iria viver sabendo que o Paul esteve no RS, e eu não o vi? Como eu iria suportar o dia do show? Minha vida tinha perdido o sentido.

Fiquei tão abalado, para se  ter uma ideia, que pedi para ser dispensando do trabalho, não podia me concentrar em mais nada. Eu estava na lama.

Passei no supermercado, comprei umas cervejinhas e fui para casa pensar no que eu poderia fazer para reverter a situação.

Vi na internet que os ingressos para o público em geral, começariam a ser vendidos no sábado, pela manhã, e eu não tinha dinheiro para o VIP, isto estava fora de questão. Depois de muito refletir, tomei a decisão "mais óbvia possível"... Ir de mala e cuia para frente da bilheteria e comprar ingressos mais baratos.

Comuniquei a Graci, arrumei uma mochila com suprimentos essenciais para a empreitada (Club Social, enroladinhos, água, e livro dos Beatles) e me preparei e disse em alto e bom som: "Só volto de ingresso na mão!"

Cheguei ao trabalho na sexta pela manhã, e pedi dispensa na tarde. Ok, vou de trem para Porto Alegre, certo? ERRADO. Houve um acidente na BR, e um carro derrubou a mureta de concreto do trem, impossibilitando a viagem na sexta... É mole?

O que fazer, então? Chamei um amigo taxista que, me mesmo me fazendo um preço camarada, me cobrou os olhos da cara, para me levar de táxi até Porto Alegre.

Então tá, cheguei na bilheteria, não antes de  passar 30 minutos na bilheteria errada... Mas, tudo bem, eu cheguei!!!

Cheguei, sim... as 13:30 de sexta... A bilheteria (certa), só abria as 8:00 de sábado.

Então, só me restava esperar. Esperar sozinho e aborrecido certo? ERRADO. Naquela fila, na véspera da compra dos ingressos, fiz amizade com pessoas muito legais, interessantes, e companheiras. Passei a tarde e a noite conversando, trocando idéias com outros fãs, aprendendo sobre os Beatles e ouvindo aquelas pessoas tão apaixonadas pelos "Fab Four" quanto eu. Tomei cerveja com aquelas pessoas, tomei tequila com elas, ri com elas, cantei com elas, e dormi no chão ao lado delas. Passei uma noite difícil, mas que foi muito proveitosa e animada com aquelas pessoas, que fizeram parte desta história. Depois de aberta a bilheteria, pela manhã, e após adquirido o ingresso, até entrevistado pela Rádio Gaúcha fui, entrevista esta, que meu primo Marcos ouviu! Que ironia, não?

Até carona para a volta consegui, sendo inclusive, trazido até a porta da minha casa, por um destes "amigos da fila."

Enfim, consegui os ingressos, e fomos para o show. Não tenho adjetivos para classificar como foi a experiência de estar no show, daquele que é um dos maiores artistas da música. A sensação foi, e ainda é, indescritível.

Obrigado aos amigos que me acompanharam ao show, aos que me acompanharam na fila, e aos que me acompanham na vida.


Tudo o que você precisa é de amor.









Um abraço.




quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Trovando sobre: COLDPLAY




A banda Foo Fighters lançou uma música chamada "Walk", cujo vídeo clipe, faz uma sátira ao filme "Um Dia de Fúria", com Michael Douglas, onde um homem está preso em um engarrafamento em um dia muito quente, stressadíssimo, e do nada ele abandona o carro e sai andando pelo asfalto. No clipe do Foo Fighters o Dave Grohl interpreta o nervosinho, que após ler adesivos do tipo "Bieber é o Máximo", "Cristianismo é a Verdade", se estoura ao ver um adesivo do COLDPLAY  em um carro ao seu lado.  É um piada, óbvio, demonstrando o sentimento de Grohl pela banda inglesa. Eu, há pouco tempo atrás, critiquei duramente a banda após o show no Rock In Rio, pois assim, como o Dave Grohl, não morro de amores pelo Coldplay. Mas em primeiro lugar, deixo claro, que não tenho nada contra quem ouve, ama, admira, ou é fã do Coldplay. Admito que são bons músicos (no máximo, bons), e que sim, existem coisas piores na música e no próprio Rock.

Mas por quê diabos, eu não gosto do Coldplay, apesar de afirmar que os dois primeiros discos da banda são muito bons???

Porquê o Coldplay é uma banda bunda mole.

Acho o Coldplay insosso, um coisa extremamente sem graça... Sabe aquela coisa de "romantismo demais".... Romantismo, lirismo e poesia, são lindos na música, eu adoro tudo isso, mas chega uma hora em que tu tens que chutar o pau da barraca!!! As pessoas formam bandas, especialmente de Rock, para se expressar, claro, mas também para se divertir, poder beber todas, ter garotas à vontade, serem adoradas (quem não admite isto, é mentiroso, viu seu Eddie Vedder!), e o Coldplay é um coisa sem fogo, sem atitude. Os discos da banda são um caso à parte, depois dos bons álbuns "Parachutes" e  "A Rush Of Blood To The Head", eles só requentam melodias e idéias.... Parece que são sempre as mesmas músicas! Será que não aprenderam nada com os Beatles, que faziam SEMPRE um disco diferente do outro. O Coldplay parece aquele amigo que todo mundo teve na adolescência, que era espinhento, tímido e não conversava com as meninas, pois vivia reprimido.

Outro aspecto que me irrita, é a aura de importância dada tudo que eles fazem e produzem, parece que tudo tem que estar certinho, no mínimos detalhes, bem afinadinho... Eu detesto precisão na música, sempre preteri a técnica pelo sentimento, aquela coisa de fazer pela vontade, não pelo contrato... Elvis dizia que, na música, existia a "imperfeição perfeita", ou seja, se você vai optar entre o correto, o preciso ou o que saiu verdadeiro, no momento da "paixão", vá sempre pela segunda opção, pois o público é esperto, e sabe identificar o que é falso, do que não é. Pelo mesmo motivo, acho o Coldplay muito "cérebro" e pouca atitude, pouca alma... Pouco tesão.

Este texto expressa a minha opinião, e não sou o dono da verdade, sintam-se à vontade para discordar, ou concordar.

Mas tiro o chápeu para esta banda em um quesito, ô banda que tem fãs legais!!!

Abraço aos meus amigos fãs do Coldplay.







sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Trovando sobre: R.E.M.


  
Um dos meus maiores temores se tornou realidade... O REM declarou semana passada, que se encerrava suas atividades como grupo. Fiquei muito triste e revoltado, mas não por mim, pois graças à Deus pude assisti-los ao vivo em Porto Alegre, e frequentemente ouço seus discos. Fiquei triste pelas pessoas que nunca terão o prazer de assistir um show de Rock de altíssimo nível, com um dos melhores cantores da História da música pop se entregando em uma performance que mais parece um transe, uma coisa religiosa, forte mesmo... E além dos vocais de Michael Stipe, ainda se tem a guitarra do genial Peter Buck, e o multi - instrumentista  Mike Mills que mais parece um "faz tudo" na banda, pois toca piano, baixo, violão e faz backing vocals únicos.

O REM é uma banda especial, pois faz discos primorosos e algumas das canções da banda são de um nível poético que talvez esteja em um patamar de um Oscar Wilde, de um William Blake e afins...

O show de Porto Alegre foi mágico, e um dos melhores que já vi na vida (eu sempre digo isso de todos os shows, eu sei...). Gosto da banda e de seus discos desde sempre, por isso vou citar meus álbuns preferidos da banda:


Automatic For The People - 1992
Meu álbum preferido da banda... Melhores músicas: TODAS.


Up - 1997
Melhores músicas: "Sad Professor", "You're In The Air", "Daysleeper", "Lotus", "Why Not Smile" e "At My Most Beautiful", que está no cd do meu casamento!



Accelerate - 2008
O álbum que deu origem a tour que passou por Porto Alegre. Melhores músicas: "Supernatural Superserious", Man - Size Wreath", "Hollow Man", "Living Well Is The Best Revenge" e "I'm Gonna DJ".


Reveal - 2001

Melhores músicas: "All The Way To Reno", "I've Been High", "She Just Wants To Be", "Disappear", "Immitation Of Life" e a música mais linda da face da Terra, chamada "I'll Take The Rain".

Amo essa banda e eles já fazem falta. Kurt Cobain dizia: "O REM é um exemplo de integridade e de como se manter com os pés no chão neste meio. Os invejo profundamente."


Eu só quis dizer obrigado, caras.
Tchau.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Trovando sobre: FREDDIE MERCURY




Um dia desses, li a coluna do Régis Tadeu, no Yahoo, onde ele dizia que Freddie Mercury não era gênio, que fez sucesso por ter se unido aos grandes músicos do Queen. Geralmente concordo com o Régis, mas isto é uma coisa estapafúrdia de se dizer. 

Se o cara que criou "Bohemian Rapsody", não é gênio, não sei quem nesses últimos  20 anos é! Ouça QUALQUER disco do Queen (especialmente os 5 primeiros) e veja por si só. 

Régis argumenta que ele era um grande pianista e fenomenal cantor, mas gênio, não. Discordo completamente, por isso analiso então, alguns exemplos de bandas e artistas "novos" considerados "geniais" pelo colunista: The Strokes, é Television reciclado, disfarçado com Velvet Underground. Arctic Monkeys, por favor, é The Jam na tua cara. Essa Adele, que alguns acham que é "autêntica", e tem "voz de negra..." Não engulo mesmo.

Desculpem, mas estou mal acostumado. Ouço Aretha Franklin e a grande (esta sim, com voz de negra) Linda Ronstadt há muito tempo. Não sou o "cara que mais entende de música no mundo", mas sei diferenciar quem finge (The Vines), de quem é autêntico (Nirvana). Frederick Bulsara era gênio sim, e um dos maiores da música pop e do Rock em geral.

Freddie trouxe o elemento da música clássica ao Rock, influenciando diretamente bandas como Metallica, Guns N' Roses, U2, My Chemical Romance, e outros.

Isto por si só, mudar um estilo musical ou melhorá-lo, não é coisa de gênio?

Vejam Freddie dominando e tendo o comando total de milhares de pessoas. Isto é CARISMA.

O resto, é refugo.




Isto é o diferencial. O que separa meninos de homens...


Tchau pra vocês.

sábado, 27 de agosto de 2011

Trovando sobre: ROCKY BALBOA


Sempre achei que escrever sobre Rocky Balboa seria fácil, afinal de contas, o personagem criado por Sylvester Stallone em 1976 é um de meus heróis. Pensei em analisar os filmes, em citar apenas alguns (os meus preferidos) dentre os seis títulos da série, enfim, pensei em um monte de coisas. Porém, hoje, enquanto eu supostamente deveria estar trabalhando, eu pensava no porquê eu gostava tanto do personagem, que para pessoas desavisadas, ou até mesmo, insensíveis, não passa de um bruto monossilábico e cheio de músculos, mas que para mim, é muito mais que isto. Decidi então, escrever sobre alguns motivos que me levam a gostar tanto deste personagem, e de todos os filmes da saga no cinema. Resumindo, não será tão fácil como pensei...

Em primeiro lugar, trata-se de uma história dramática. Esqueça as lutas (maravilhosamente coreografadas), e analise comigo. No primeiro filme, como conhecemos Rocky ? Ele é um vagabundo, um cara que trabalha para um agiota, cobrando o dinheiro emprestado e os juros das pessoas, vive em um mundo de mediocridade e solidão, em um minúsculo apartamento, sujo e frio. Rocky é um cara solitário, que não trabalha (formalmente, ao menos), tem pouco estudo, e está fadado a ser um "nada", um "zero à esquerda" na vida.

Mas Rocky gosta de boxe. Ele é pugilista, e tem até, um certo jeito para a coisa, mas é meio desleixado, não é disciplinado, ou seja, não "se leva muito a sério."

Rocky, na vizinhança, é visto como um cara meio "burro", meio "bobo", mas a verdade é que Rocky tem um grande coração, isto mesmo, o maior músculo do corpo dele não é o bíceps, e sim, o coração.

Mas como se virar, mesmo com um bom coração, sendo sozinho e estando inundado em um mar de mediocridade?
Aí, amigo (a), entra Adrian.



Muitos acham que é o Rocky que salva a Adrian, pois ela é uma mulher muito reprimida, que vive com o irmão Paulie, um alcoólatra e chato de plantão. Adrian praticamente não não fala, não tem amigos, e vive se achando a mulher mais feia do mundo, apesar de ser muito bonita. 

Sabe aquele tipo de mulher bonita e inteligente, mas que por algum motivo, se esconde da vida, do mundo e se fecha, vivendo em uma espécie de inércia ? Assim é Adrian, um "patinho feio." O Rocky percebe algo nela, ele fica intrigado e posteriormente apaixonado, por aquela mulher, fazendo assim, com que ela se apaixone por si mesma. Mas eu discordo de quem acha que é o Rocky quem salva a Adrian... Acho que ELA é quem o salva. Lhes digo o por quê...

O amor transforma o Rocky. Claro que a vontade de ser alguém, de melhorar de vida e como ser humano, também contam, mas ele quer construir uma vida com aquela mulher, ele quer que ela case com UM HOMEM de respeito, um homem que fez algo da vida, um homem que conquistou algo, que deixou sua marca. E o apoio e confiança, além do amor depositados por Adrian no Rocky o fazem QUERER mudar. Sabe, querer uma coisa de verdade...

Nesse quesito amor (mas precisamente, ser amado), não posso deixar de citar o amor de pai e filho que sentem Mickey e Rocky um pelo outro. Se a Adrian faz Rocky virar um homem de verdade, o Mickey faz o Rocky virar um ser humano de verdade. A relação dos dois é muito bonita e especial, e eu não posso deixar de mencionar isso.


Rocky percebe que mesmo com medo (quem não tem medo de mudanças ?), ele tem enfrentar a vida, e as pessoas, se impondo e indo atrás do seu objetivo. Rocky jamais negou sentir medo antes das lutas, mas ele sempre dizia que "sentir medo é bom, te deixa alerta", Rocky é acima de tudo, humano, como eu, como vocês, como qualquer pessoa. Se você tem vergonha de seu corpo, enfrente o medo, e vá malhar! Se você não gosta de seu emprego, mude de emprego! Se você ama alguém, se declare!

O Rocky para mim sempre foi inspirador. Davi contra Golias. O personagem é cheio de medos, inseguranças e anseios, como qualquer um, e é normal sentir isso, mas conviver com isso, é muito diferente. O Rocky para mim é algo mais ou menos assim: "Hum, acho que tu não é capaz... Ah é, vou te mostrar então!" O personagem mostra que a verdadeira coragem não é NÃO sentir medo, mas sentir o medo e lidar com ele, não deixar que que ele te impeça de nada na vida. Não te impeça de tentar com afinco.

Quem me conhece sabe do meu fascínio pelo personagem. É um ícone do cinema e da minha vida também.

Abraço.

sábado, 20 de agosto de 2011

Trovando sobre: BANDAS QUE MEUS AMIGOS ME APRESENTARAM...

Amigos,

Para este texto, pensei em escrever sobre bandas que eu não conhecia (ou não conhecia o bastante), mas que amigos me apresentaram (ou reapresentaram) e que acabei gostando, ou até mesmo, lembrando que eu gostava. Vamos à elas:




Graci: Um dia cheguei na casa dos pais da Graci e ela me mostrou um cd que ela tinha acabado de baixar. O cd se chamava "The Story", de uma cantora de Seattle, chamada Brandi Carlile. Ouvi naquele álbum  influências de Country, Rock N' Roll, Rhythm and Blues, Soul, entre outros.

As canções são cantadas como se a vida de Brandi Carlile dependesse daquilo, sob arranjos lindos e de extremo bom gosto. Não sou facilmente impressionável por cantoras, mas essa mulher canta com ALMA. Simplesmente lindo. OUÇA AGORA!

Ouça: "The Story"























Fausto: Quando eu era um adolescente rebelde ( acho que sou até hoje), eu "achava" que gostava de Guns N' Roses".

 Mas eu estava enganado. Quando conheci o "Guri de Uruguaiana", na loja Deltasul, eu tinha apenas o 1º álbum do Guns, o absolutamente clássico "Appetite For Destruction", conversando com o Fausto, ouvindo as histórias dele, as opiniões sobre as canções, sobre os discos, sobre as frescuras do Slash, e a magnitude musical do Sr. Axl Rose, magnitude esta, que pude conferir no show de Porto Alegre. 

O Fausto sempre diz que "Axl é o Guns!", e pude comprovar isto. Claro que o Slash e o Duff Mckagan fazem falta, mas Axl domina o espetáculo com maestria.  Devo confessar que fui atrás dos discos, e hoje, tenho quase todos. Mas o que importa é que graças ao Fausto e a Francy também, eu redescobri pérolas como "Civil War", "Estranged", "Ain't It Fun" e "Yesterdays", entre outros hinos. Ah, e o disco mais recente, "Chinese Democracy", é consenso entre nós. Canções como "Street Of Dreams", "Madagascar", "I.R.S." e "Prostitute", entre outras tantas,  fazem este álbum indispensável na coleção.

Ouça: "Chinese Democracy"























Luis: O que dizer do maior fã de Iron Maiden na face da Terra? Em março de 2008, o Luis comprou os ingressos para o tão esperado show do Iron em Porto Alegre, mas havia um porém.... Eu estava de braço quebrado e, na minha cabeça, impossibilitado de ir ao show. 

Como o Luis já havia comprado o ingresso, eu estava a ponto de vender para outra pessoa, mas ele me ligou e disse: "Cara, tu não pode fazer isso!!! Tu tem que ir nesse show, nós (Luis, Leandro e Paulinho) te damos cobertura, para não machucar o braço...". Sob tamanha pressão, não tive escolha. Confesso que sempre tive um certo "pé atrás" com o Iron, mas ao ouvir os acordes de "Aces High", isto mudou na hora. 

Apesar do já, "clássico" som ruim do Gigantinho, o show foi demais, a banda ao vivo é um absurdo, pois o carisma e a potência vocal do mestre Bruce Dickinson são impressionantes, assim como os excelentes guitarristas Dave Murray e Adrian Smith, além de ter a oportunidade de ver Steve Harris "massacrando" o seu contrabaixo. Agradeço ao meu chapa por ter me "intimado" à ir neste show, sem contar que ainda por cima, ganhei o maravilhoso disco "Seventh Son Of A Seventh Son" de presente. Neste show ocorreram peculiaridades, como o Luis subornando seguranças, o Paulinho sendo o cara gente boa que ele é, e o Leandro, bem, sendo o Leandro, e por aí vai... Show e dia memoráveis!

Ouça: "Life After Death"























Andreas: Este meu amigo tem alma de poeta, logo, só poderia me apresentar algo que exala poesia, mas aquele tipo de poesia, atípica, voraz, urgente.... Difícil de definir. 

Um dia, o Andreas me enviou um vídeo pelo "falecido" orkut, de uma banda que eu mal conhecia, um vídeo de uma banda chamada Stone Roses, de uma uma música chamada "This Is The One". A sensação que tive foi como acordar do coma. Como eu pude passar 30 anos sem ter ouvido aquilo? Os Stones Roses são uma lenda na Ingalterra, influência seminal de uma banda que sou completamente alucinado (Oasis), e eu não conhecia esta canção, gigantemente bela. Eu não conhecia esta e todas as as outras, mas através do meu amigo do peito, Andreas, eu tive contato com o trabalho desta, que é hoje, uma de minhas bandas predlietas. 

Resumindo, só posso agradecer ao Andreas por ter me presenteado com esta canção tão maravilhosa.

Ouça: "The Stone Roses"























Então tá, essas são algumas influências que alguns amigos exerceram sobre mim.

Me influenciem mais, ok...

Tchau e benção.