sexta-feira, 29 de maio de 2015

Trovando Sobre: JOHNNY CASH – AMERICAN RECORDINGS.


Quando penso em uma palavra que possa definir John R. Cash, só consigo pensar em uma: “Lenda”.

A história de vida do cara rendeu um ótimo filme, onde um excelente Joaquim Phoenix deu vida ao “Homem de Preto”, e uma mediana Reese Whiterspoon viveu June Carter Cash (e ganhou um Oscar pelo trabalho) a segunda esposa e  amor da vida do astro.

Cash era um homem atormentado, isso é inegável. Desde quando era criança e “tinha de cantar muito alto, para espantar os pumas quando voltava à noite do trabalho para casa”, e também por decorrência do acidente que matou seu irmão mais velho (Johnny e o irmão Jack foram incumbidos de serrar lenha com uma serra elétrica de mesa, e Cash se recusou, indo pescar, deixando seu irmão sozinho no trabalho, que por sua vez, se acidentou, tendo sido praticamente serrado ao meio, e sofrendo muito, por uma semana, antes de finalmente falecer). Até o dia de sua morte, Johnny Cash se culpou pelo acidente, e dizia que esperava reencontrar seu irmão no céu. Fatos que moldaram a personalidade de Cash, tanto artística quanto pessoal.

Desde quando iniciou sua carreira na música, sendo contemporâneo de Elvis, Roy Orbison, Carl Perkins, e todos os heróis da era do Rock N’ Roll, Cash sempre foi um dos mais rebeldes entre todos eles, sendo preso certa vez na fronteira do México, com centenas de comprimidos de anfetaminas escondidos no violão. Cash penou durante anos contra o alcoolismo e o vício em drogas, só se livrou completamente com a ajuda de June e da fé, que o levou a ser tornar um cristão fervoroso.

Sua carreira correu bem durante a década de 60, quando chegou até a vender mais do que os Beatles, já que seu disco ao vivo “At Folsom Prison” foi um sucesso estrondoso de vendas, bem como “At San Quentin” e outros lançados pelo cantor. A década de 70 também não foi ruim, já que Cash se aventurou pelo cinema e lançou álbuns natalinos e de música religiosa (fracos, por sinal), mas que também venderam bem.

A década de 80 não foi boa para o artista, já que sempre fora desprezado pela crítica “especializada”, e breves recaídas com drogas ocorreram.

Mas a década de 90, em compensação, marcou uma espécie de “ressureição artística”, da carreira de Johhny Cash. Em 1994, o produtor Rick Rubin, especializado em Rap e Heavy Metal, contratou Johnny para seu selo, “American Recordings”, propondo que Cash “modernizasse” sua obra, gravando canções de compositores contemporâneos. E para a alegria de todos nós, Cash topou a “empreitada”.

O primeiro álbum decorrente da parceira, foi lançado em 1994 e apenas intitulado American Recordings, foi gravado na sala do cantor, com apenas um violão tocado pelo próprio Cash, acompanhando as letras de caras como Glenn Danzig e Tom Waits, e a voz de trovão de Cash, carregada de todos aqueles sentimentos que só ele sabia colocar em cada sílaba que saía de sua boca.


Em 1996, Unchained é lançado. A convite de Rubin, Tom Petty & Heartbreakers servem de banda de apoio para Johnny Cash cantar além de versões de canções do Soundgarden (Rusty Cage, em uma versão impressionante), Beck e composições do próprio Cash, como a pungente “Spiritual”, onde Flea, baixista do Red Hot Chili Peppers participa. Tenho certeza, que os músicos convidados devem ter gravado com sorrisos estampados nos rostos, já que estavam ao lado de uma, como já disse antes, LENDA da música. Na boa, se eu fosse qualquer um dos músicos, gravaria de graça, ou até, pagaria para poder tocar ao lado do mestre Cash.


American III – Solitay Man, saiu em 2000, sob forte stress, já que Cash fora diagnosticado com diabetes e outros problemas sérios de saúde. Mas como todo grande mestre de sua arte, Cash canalizou este stress em interpretações que fariam até mesmo Chuck Norris sorrir de orelha a orelha. Cash simplesmente se apropriou de “One” do U2, de uma maneira, que parece que a canção foi composta por ele na noite da gravação da canção. “I Won’t Back Down” de Tom Petty se transformou em uma espécie de hino, entoado por um homem em cima de uma montanha. As regravações de “Solitary Man”, de Neil Diamond entre outras e composições próprias, fazem de disco, nada menos do que um poderoso documento artístico para a humanidade.


Aí vem a “cereja do bolo”, caros amigos... em 2002, Cash lança American IV – The Man Comes Around. Eu não consigo pensar em uma seleção de canções que atestem de forma impecável o que era Johnny Cash como ser humano.

O disco abre com a autoral “The Man Comes Around”, uma letra biográfica, que fala da fé de seu compositor. “In My Life” de Lennon & McCartney é a biografia de Cash em forma de música. A interpretação contida e melancólica, faria Jesus Cristo em pessoa, parabenizar Johnny Cash. “Bridge Over Troubled Water”, é transformada em algo tão lindo e tocante quanto a versão de Elvis Presley. Somente um intérprete brilhante como Cash, poderia melhorar canções excelentes, o que ocorre em “Personal Jesus”, do Depeche Mode e “Hurt” do Nine Inch Nails, que ganhou um vídeo clipe belíssimo, onde um Cash já idoso, ceia solitário e relembra momentos de sua vida. Pungente.


Rick Rubin tem grande mérito na feitura dos álbuns, já que sua produção minimalista ressaltou toda a beleza das interpretações de Cash (apenas “Unchained” conta com guitarras e baterias, os outros cinco álbuns da série American Recordings, são basicamente voz, violões e piano/teclado).

Mas a grande surpresa fica por conta de “I Hung My Head”, composta por Sting. Nunca fui um grande fã das composições do britânico, mas inegavelmente ele compôs uma música extremamente perfeita para Cash. A canção fala de um homem arrependido de seus pecados e crimes, sendo julgado. Não tenho como descrever o que sinto cada que vez que ouço esta obra - prima... epifania seria um bom adjetivo.

Johnny ainda lançou mais dois volumes da série “American Recordings”, American V – A Hundred Higways e American VI – Ain’t No Grave, de 2006 e 2010, respectivamente. Ambos os álbuns são póstumos, com gravações realizadas antes do falecimento de Cash, em 2003.


Ainda não tive a oportunidade de ouvir completamente os álbuns póstumos, mas ainda os ouvirei (e os terei), e isso é uma promessa.

Johnny Cash foi um dos maiores pilares da música popular mundial. Tenho certeza que estes álbuns e outros, de sua carreira transmitem com exatidão toda a importância deste artista soberbo que deixou a sua marca neste mundo.


"Hello, I'm Johnny Cash".



Um abraço.

terça-feira, 26 de maio de 2015

Trovando Sobre: MONSTERS TOUR – ESTÁDIO DO ZEQUINHA, 30/04/2015.


No último dia do mês de abril deste ano de 2015, Porto Alegre foi palco de um evento de proporções monumentais. Uma espécie de “mini festival”, que trouxe a capital do RS, três atrações clássicas e icônicas do mundo do Rock.

Acho que qualquer fã de Rock que se preze, sonharia em ver o Motorhead, o Judas Priest e Ozzy Osbourne na mesma noite! E para muitos rockers, esse sonho se tornou realidade. Este que vos escreve, incluso.

As três atrações me agradam muito, mas o evento tinha um “gostinho especial”, pelo menos, para mim, já que depois de sucessivos problemas de saúde, (que inclusive causaram problemas no show de São Paulo), eu teria a oportunidade de ver o grande Ian “Lemmy” Kilmister, ao vivo.

Lemmy é uma das figuras mais representativas e importantes do Rock N’ Roll (ouvir “we are Motorhead, and we play Rock N’ Roll", do próprio cara, foi algo surreal). Desde o início dos anos 70, quando Lemmy fundou o Motorhead, o cara se mostra autêntico as suas raízes, e sempre produzindo trabalhos até hoje relevantes no cenário musical.


O show em si, foi mais cadenciado, com músicas mais lentas, porém pesadas devido aos problemas já citados e a idade avançada de Lemmy. Os clássicos apareceram, e “Ace Of Spades”, “Overkill”, “Stay Clean”, entre outras canções, botaram o Zequinha abaixo, tamanho o poderio de suas execuções... destaco o fenomenal baterista Mikkey Dee, que além de muito carismático, fez um solo de bateria monstruoso.

As pessoas sorriam, pois sabiam que presenciavam algo importante. O show do Motorhead foi exatamente isto: um acontecimento importante. Me orgulho de poder dizer: “Motorhead? Sim, os vi ao vivo”.


O próximo show era uma incógnita. Conheço pouco da obra do Priest, mas admiro muitíssimo o trabalho, a coragem e os dotes vocais do grande Rob Halford. Eu esperava ver um show, no mínimo, legal e competente, mas eu não estava preparado para o que acabei vendo.

O Priest não apenas fez o melhor show do evento, mas um dos melhores shows que esta cidade e este estado já viram. Era como ouvir um cd da banda, tamanha a competência técnica dos músicos (o som estava maravilhoso para o público, em todas as apresentações), e suas performances. O guitarrista novato Richie Faulkner deu um show de carisma e empolgação. O cara arrebentou nos solos e na interação com o público.

Rob Halford não é deste planeta... não pode ser. Um senhor sexagenário, cantando do jeito que aquele cara cantou, não é talento, nem técnica, comprovei que se trata de um dom divino, aquela voz que Halford emite de sua garganta. Além de tudo isso, o cara entrou pilotando uma Harley Davidson no palco! Não tem como ser mais fodão do que isto... um dos melhores shows que já vi na vida!


Daí veio o Ozzy. Já vi o Ozzy em três ocasiões, duas em turnês solo, e uma com o Black Sabbath. Os shows de Ozzy são sempre sobre a mesma coisa: diversão. O cara tem uma penca de hits, é divertidíssimo no palco, e convenhamos... ele é o Ozzy! O comedor de morcegos e pombas, o doidão, o louco, um dos pais do heavy metal, influência de dez, entre dez músicos que fazem som pesado.

Ozzy não costuma mexer muito no setlist de seus shows, mas ouvir a clássica “Shot in The Dark”, valeu o preço do ingresso. Se Ozzy tivesse cantando só essa música, eu já teria ido para casa feliz da vida. Mas ouvir “Mama, I’m Coming Home”, “Mr. Crowley”, “No More Tears”,War Pigs” e “Paranoid” ao vivo, é sempre maravilhoso. A abertura com “Bark At The Moon”, foi um dos pontos altos do show.


Os pontos negativos, ficaram por conta da péssima organização do evento, que mesmo sendo o Zequinha localizado no centro da cidade e com fácil acesso, não conseguiu evitar filas quilométricas e lentas para o acesso aos portões do estádio. Banheiros em pouca quantidade e colocados em locais de péssimo acesso também dificultaram a noite de quem pagou salgados R$ 200,00 (no mínimo) pelo ingresso. Além de que as heinekens custavam exorbitantes R$ 12,00! Mas ao menos, estavam geladas.

Mas enfim, no final das contas, tudo valeu a pena e meu parceiro de shows Rodrigo e eu, pudemos ter mais uma daquelas noites “para contar para os filhos e netos”.


Vida longa ao Rock N’ Roll!


Um abraço.



sexta-feira, 8 de maio de 2015

Trovando Sobre: OS PERSONAGENS MAIS RIDÍCULOS DO FACEBOOK.

Depois de umas merecidas férias, o blog volta à ativa. Férias merecidas e maravilhosas, diga-se de passagem, onde pude ver filmes, ouvir meus discos e fazer o que mais amo nesse mundo, que é ficar com meu filho Vicente, o cara mais bonito, engraçado e cheiroso desse mundo.

Durante as férias, pensei em muitos temas que poderiam figurar neste espaço, mas um tema em especial, não me saía da cabeça. Que tal listar os tipos mais ridículos, cafonas e sem noção do Facebook? Como passei muito tempo em casa, pude acompanhar mais a rede social, e em certos momentos, me arrependi disto. Vi (e ainda vejo) adultos criando situações espetaculares de “vergonha alheia”, situações onde as pessoas deveriam, no mínimo, ter uma postura condizente com a idade mental que tem.

As criaturas mais bizarras do “feicibuque”, na minha opinião, são estas:


O pobre de direita;














Esse é de dar dó. Sabe aquela pessoa que nunca conseguia adquirir bens materiais como uma geladeira decente, uma TV nova, trocar de carro, ou até mesmo a casa própria e vive reclamando do “socialismo brasileiro”, ou dizendo que “o Brasil virou Cuba”? Pois é.

Além destes benefícios, que somente o capitalismo pode proporcionar, o pobre de direita esquece que talvez pela primeira vez na sua existência, ele possa colocar seus filhos na faculdade, desfrutando de benefícios sociais até então inéditos em Cuba, opa, quer dizer, Brasil. Além disso, o pobre de direita, odeia o Bolsa Família, o auxílio reclusão e em certos casos, apoia uma “linchamentinho básico” (mas somente se o meliante for negro) e acha a redução da maioridade penal, a solução dos problemas do país. O pobre de direita acha que batendo panelas, seu patamar se iguala ao dos ricos de direita, os popularmente conhecidos como “coxinhas”.

O pobre de direita se recusa a ouvir argumentos contrários aos seus, mesmo que sejam baseados e fundamentados em provas concretas, o pobre de direita só acredita e ouve o que quer. Um perfeito revoltado on line... ou retardado on line, como preferir.




O paparazzo de comida;







Por vezes engraçado, por vezes constrangedor, este espécime tem um senso de ridículo tão minúsculo quanto o vocabulário da Andressa Urach. Em contrapartida, o paparazzo de comida tem a auto estima elevadíssima, já que em sua mente, acredita firmemente que outros seres humanos (além dele), por algum motivo que seja, se interessariam pelo que ele vai comer ou beber.

E o paparazzo de comida geralmente fotografa os melhores ângulos de seus alimentos, pois sempre privilegia a marca, ou o rótulo na hora de imortalizar para humanidade o que vai mandar para dentro do bucho. Este personagem também aprecia escrever longas e profundas legendas nas fotos, dando assim, um ar ainda maior de vexame ao ato em si.

Outro problema gravíssimo deste exemplar: Estamos em 2015, em pleno século XXI, mas o paparazzo de comida ainda não aprendeu a deixar recados “inbox” no facebook!

Detalhes do preparo, do aroma, e do sabor (não raro, o paparazzo gosta de revelar até o valor pago pelo rango ou trago), também tornam este personagem de facebook em motivo de piada certa.




O sempre certo;


















Esse personagem também é peculiar e interessante. O sempre certo, ou a sempre certa, é uma pessoa mega popular, cultíssima, super ultra hype, que vive sempre cercada de um séquito de adoradores formados na arte do puxa saquismo incondicional, que somente se manifestam em comentários para elogiar ou concordar com o sempre certo. Qualquer um que ouse discordar com o sempre certo, está invariavelmente errado, e merece ser execrado para sempre de seu convívio virtual.

O sempre certo vive em um mundo alternativo, onde por exemplo a Madonna é uma artista revolucionária, que além de baluarte dos direitos das mulheres, é mais cantora do que a Aretha Franklin. O sempre certo discorre teses longuíssimas sobre a qualidade infinitamente superior da Comunidade Ninjitsu sobre os Foo Fighters, por exemplo. O sempre certo assiste o The Voice Brasil, e encontra ali possíveis futuros ícones musicais. O sempre certo prefere o Bon Jovi ao Bob Dylan.

O sempre certo é arredio, mas sempre pura diversão para os outros usuários do facebook.




O ostentador nato;












Esse é um dos preferidos da casa, já que o tipo rende boas risadas para seus admiradores.

Se a figura compra um tênis, se compra um relógio, se troca de carro, se faz um churrasco, se tomou uma cerveja de R$ 4,00, se ganhou um presente, se obturou os dentes, se foi comer um xis, se está usando o convênio médico... é foto certa no facebook.

O ostentador nato, devido a sua auto - estima do tamanho do cérebro da Rachel Sheherezade, acredita que “ter”, o torna “ser”. Agravando ainda mais a sua condição de pé rapado, o ostentador nato gosta de atenção, chegando por vezes a compartilhar seus próprios posts, para que assim, o maior número possível de seres humanos, se curvem ante as suas posses. Quando posta fotos de carro (que considera um membro da família), roupas, presentes, comidas, bebidas e afins, o personagem entrega toda a sua simploriedade, para a alegria da galera.

O ostentador nato tem formação superior em tudologia, já que assim como o personagem sempre certo, ele sempre entende tudo sobre todos os assuntos, e suas coisas são sempre melhores do que as dos demais, que são no máximo, “legalzinhas”. O ostentador nato aprecia frases de auto ajuda mais rasas que feijão de restaurante de beira de estrada, pois crê que as palavras devem ser usadas apenas  para "elevar", "elogiar", e "ajudar" o seu semelhante... como diz meu pai, um tremendo "chato de galochas".





O hipócrita;


















O meu personagem favorito. Não sei o que mais me fascina neste tipo... seria a cara de pau quilométrica? Seria a total falta de bom senso? Seria o desconhecimento do significado da palavra “coerência”? Não sei dizer, são muitos fatores “interessantes”.

O hipócrita é o famoso “duas caras”, o “mascarado”, que quando conversa contigo pessoalmente, fala uma coisa, porém, no mundo do facebook, fala outra totalmente inversa.

O hipócrita também usa o “inbox” do facebook de maneira estranha, já que lá, destila toda a sua homofobia, o seu racismo, o seu machismo e todos os seus preconceitos nojentos, mas suas postagens, para o público em geral, pregam o amor, a igualdade e a compreensão.O hipócrita adora citar a bíblia e usa frequentemente o nome de Deus, se dizendo um servo de nosso Senhor, colocando o controle de sua vida, nas mãos Dele. O hipócrita tem traços gritantes de psicopatia, uma coisa meio “Richtofeniana”.

Por vezes, o hipócrita gosta de variar, e demonstra todo o seu descontrole emocional no facebook, quando fala de futebol, postando indiretas covardes e até mesmo agressivas, mas quando encontra o destinatário destas mensagens, o hipócrita se mostra aparentemente dócil e até mesmo coerente em suas opiniões futebolísticas.  Falar mal de determinado time ao vivo, e on line elogiá-lo, também é prática comum do hipócrita.

Há também o hipócrita que sofre de “coitadismo”, aquele que despeja veneno pelos poros (e dedos, no caso do facebook), mas que ao ser confrontado, faz a linha “ai, meu Deus... por que tu é agressivo comigo? Sou uma pessoa de bem... não quis dizer isso.”.  Como eu disse antes, uma criatura de hábitos realmente fascinantes (e repulsivos).


Então tá... estes foram os personagens mais ridículos do facebook. Eles estão por aí, em todos os cantos, para nos divertir, e também para nos embrulhar o estômago.



Um abraço.