quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Trovando sobre: OASIS


Minha vida mudou em 1995. Minha vida melhorou em 1995. Em 1995, minha vida era incompleta e eu não sabia... Só soube graças ao meu grande amigo Eduardo Vieira.  Em 1995, o Eduardo foi passar férias em São Paulo, mais precisamente, em Capivari, na casa do igualmente grande amigo, Andreas Campaci. Pois bem, um dia, esses dois malucos dando uma banda, resolveram alugar uns filmes, umas “fitas”, pra ser mais exato (não esqueçam que o ano era 1995).

Não sei por que cargas da água, o Eduardo resolveu alugar uma fita de um show de um grupo de Rock inglês chamado Oasis. A fita era o inacreditavelmente maravilhoso show “There And Then”. O Eduardo pirou com aquilo. Imagino que deve ter sido como um baque, um susto, ver que aquela banda sintetizava TUDO o que tu gosta em termos musicais. Muito esperto que é, meu amigo Eduardo resolveu fazer uma cópia da fita, usando dois vídeocassetes (imagino a mão que deve ter sido), para que ele pudesse trazer uma cópia na volta da viagem.

Um dia toca o telefone da casa do meu pai, e era o Eduardo. Não me lembro das palavras dele, mas deve ter sido algo mais ou menos assim: “Daí seu merrrrrda, cheguei de São Paulo, vem aqui em casa beberrrr umas!”. Lógico que eu fui na mesma hora.

Chegando lá ele me pergunta se eu conhecia Oasis, e digo que não, pois eu nem tinha ouvido ainda o mega sucesso “Wonderwall”. Pois bem, o cara então, pega duas cervejas, e coloca o show pra rolar na TV. Enlouqueci na hora. Sério, foi uma sensação de descoberta que mudou algo dentro da minha alma.

O significado do Oasis na minha vida é muito importante. Foi a primeira banda da qual fui fã mesmo, do tipo seguidor, de comprar revistas, de recortar reportagens, de ir na Unisinos só pra imprimir fotos, de gastar todo o pagamento com os caríssimos cd’s importados. Eu via no Oasis, tudo o que eu gosto na música (som e atitude).

Noel Gallagher foi o maior compositor dos anos 90 (desculpa, Cobain), canções como “Wonderwall”, “Champagne Supernova”,  “Some Might Say”, “Don´t Look Back In Anger”, “Live Forever”, “Acquiesce”, “Supersonic”, são hinos e não meras músicas... E eu poderia, facilmente, citar mais uns vinte hinos compostos pelo grande compositor, cantor e guitarrista.

Liam Gallagher era uma mistura de John Lennon, Johnny Rotten, e Joe Strummer. O cara era a atitude em pessoa. A presença de palco beirava o surreal, tamanho o carisma e a coragem do cara.  Eu me vestia como ele, andava como ele, tentava ter a mesma atitude na minha vida, de não ter medo de nada, de viver o hoje, de aproveitar a vida. De poder “viver para sempre”.

Tive o privilégio de ver dois shows da banda em 2001 (no Rock In Rio 3) e 2009 em Porto Alegre,  sendo que em 2009 foi realizada a última turnê da banda, que acabou por causa das clássicas brigas dos irmãos. Até que durou muito, pois o Eduardo e eu sempre soubemos que um dia, o Oasis chegaria ao fim por este motivo.

O Oasis nunca lançou nenhum disco ruim. Nunca. Alguns discos não são tão maravilhosos quanto outros, mas todos tem músicas maravilhosas. Pode conferir.

Ainda é uma das minhas bandas preferidas, e eu ainda me emociono ouvindo ou vendo, pois me traz  recordações de uma época muito boa, em que viver era só me divertir, sem pensar muito no futuro. Uma época de viver o “hoje” e só.

Obrigado Liam, Noel, Eduardo e Andreas.

Vocês vão viver para sempre no meu coração.





Abraço. 

2 comentários:

  1. É, Sandrão!!! Oasis é Oasis!!!

    "Stay young and invincible!"

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    1. Grande irmão Andreas!!! Pra ti ver como sou grato ao amigo!!! We stay, together! Loove you, Bro!

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